đŸŽ„ 15 Curiosidades do filme “À Espera de um Milagre” (1999) que vocĂȘ nĂŁo sabia!

“À Espera de um Milagre” (1999), dirigido por Frank Darabont e baseado na obra de Stephen King, Ă© um filme que deixou uma marca indelĂ©vel no cinema com sua profunda reflexĂŁo sobre a natureza humana e a esperança. Ambientado na dĂ©cada de 1930, a trama se desenrola no corredor da morte de uma prisĂŁo, onde um guarda e um prisioneiro formam uma amizade improvĂĄvel que desafia as normas e expectativas. O filme nĂŁo Ă© apenas uma adaptação emocionante, mas tambĂ©m uma poderosa exploração dos temas de redenção, justiça e milagre.


Com performances memorĂĄveis de Tom Hanks e Michael Clarke Duncan, a produção Ă© uma montanha-russa emocional que captura a essĂȘncia do espĂ­rito humano diante da adversidade. Neste texto, vamos explorar algumas das curiosidades mais fascinantes sobre “À Espera de um Milagre” e descobrir o que torna este filme uma obra-prima atemporal.

1 – BASEADO EM UM LIVRO DE SUCESSO DE STEPHEN KING


O filme se inspira no livro “The Green Mile”, escrito por Stephen King e publicado em 1996. Originalmente lançado em seis volumes sob o tĂ­tulo “O Corredor da Morte”, a obra reflete a experiĂȘncia de King com literatura em formato episĂłdico durante sua juventude. Ele estava interessado em ver se esse estilo de publicação ainda tinha relevĂąncia na Ă©poca.

2 – FILMADO EM APENAS DOIS MESES


Frank Darabont adaptou a histĂłria em menos de oito semanas e tambĂ©m dirigiu o filme. AlĂ©m dessa adaptação, Darabont trabalhou em outras duas obras de Stephen King e foi co-criador da sĂ©rie “The Walking Dead”.

3 – UM GRANDE FAVOR


Tom Hanks aceitou o papel de Paul Edgecomb como um favor a Frank Darabont, apĂłs ter recusado o papel de Andy Dufresne em “Um Sonho de Liberdade”. Na Ă©poca, Hanks preferiu assumir o papel principal em “Forrest Gump: O Contador de HistĂłrias”.

4 – UMA AJUDINHA DE BRUCE WILLIS


Michael Clarke Duncan conseguiu seu papel no filme com a ajuda de Bruce Willis, com quem havia trabalhado em “Armageddon” um ano antes. Duncan revelou que Willis o apresentou a Darabont apĂłs saber sobre as audiçÔes para o papel de John Coffey. Antes de Duncan ser escolhido, o jogador de basquete Shaquille O’Neal tambĂ©m foi cogitado para interpretar John Coffey.

5 – JOHN COFFEY NÃO ERA TÃO MAIS ALTO QUE OS OUTROS ATORES


Embora parecesse o mais alto do elenco no filme, Michael Clarke Duncan tinha uma altura comparĂĄvel Ă  de David Morse e era ligeiramente mais baixo que James Cromwell.


Duncan media 1,96m, Morse 1,93m e Cromwell 1,98m. Para fazer Duncan parecer significativamente mais alto do que realmente era, a cama de Coffey foi projetada para ser mais curta.

6 – TOM HANKS FARIA SUA VERSÃO MAIS VELHA


Inicialmente, Tom Hanks estava previsto para interpretar o Paul Edgecomb mais velho, mas os testes de maquiagem nĂŁo conseguiram fazĂȘ-lo parecer convincente como um homem idoso. Assim, Dabbs Greer foi selecionado para o papel do Paul Edgecomb mais velho, que acabou sendo seu Ășltimo trabalho no cinema.

7 – FEZ TOM HANKS CHORAR DE VERDADE


Michael Clarke Duncan era a essĂȘncia do elenco, conforme descrito pelo produtor David Valdes. Duncan costumava lembrar-se de seu pai o deixando na infĂąncia para se emocionar em cenas tristes. Valdes recorda que, no Ășltimo dia de filmagem de Duncan, Tom Hanks ficou profundamente comovido e chorou.

8 – MENTINDO A IDADE PARA CONSEGUIR O PAPEL


Frank Darabont inicialmente desejava que Barry Pepper interpretasse o guarda Percy, mas o papel acabou sendo atribuído a Doug Hutchison. No romance de Stephen King, o personagem Percy Wetmore deveria ter 21 anos, porém, na época das filmagens, Hutchison tinha 39 anos e informou ao diretor Darabont que sua idade era em torno de 30 anos.

9 – MAIOR BILHETERIA DE UMA OBRA DE STEPHEN KING NA ÉPOCA


Entre as mais de 30 obras de Stephen King adaptadas para o cinema, “À Espera de um Milagre” foi a primeira a ultrapassar a marca de US$ 100 milhĂ”es nas bilheteiras dos EUA. Esse recorde se manteve atĂ© 2017, quando “It” tambĂ©m alcançou esse patamar.

10 – QUATRO INDICAÇÕES AO OSCAR


“À Espera de um Milagre” recebeu quatro indicaçÔes ao Oscar em 2000: Melhor Filme, Melhor Mixagem de Som, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator Coadjuvante para Michael Clarke Duncan.

11 – A ORIGEM DO NOME JOHN COFFEE


O nome John Coffey foi inspirado pelo Reverendo John Coffee, um professor universitĂĄrio que Stephen King conheceu e apreciou. King decidiu usar o nome em seu livro. O Reverendo Coffee lecionava HistĂłria no Emerson College em Boston, Massachusetts, e se aposentou em maio de 2005.

12 – MUDANDO A DATA DO FILME


A histĂłria originalmente se passa em 1932, mas no filme houve uma adaptação para 1935, a fim de incluir o filme “O Picolino” na trama, na cena em que John Coffee o assiste no cinema.

13 – COINCIDÊNCIA?


Harry Dean Stanton estĂĄ no elenco do filme. Curiosamente, hĂĄ personagens chamados Harry e Dean Stanton, mas isso Ă© apenas uma coincidĂȘncia, pois esses nomes jĂĄ faziam parte do roteiro antes da contratação de Stanton.


No entanto, Ă© possĂ­vel que Stephen King tenha se inspirado no nome do ator, jĂĄ que Stanton havia participado da adaptação de “Christine: O Carro Assassino”, e King provavelmente apreciou seu trabalho.

14 – RATINHOS INTELIGENTES


Michael Jeter, que interpreta Eduard Delacroix, tambĂ©m atuou em “Um Ratinho Encrenqueiro” (1997), outro filme com um rato inteligente como co-estrela.
Falando em ratinho, quando Paul apresenta a Elaine o Sr. Jingles, o rato tem pelo menos 64 anos – nove vezes mais do que a vida do rato mais velho conhecido.

15 – FILME PRA VER ANTES DE MORRER


O filme foi selecionado como um dos cinco filmes essenciais para assistir antes de morrer, de acordo com a rĂĄdio Capital FM de Londres.


“À Espera de um Milagre” Ă© um filme que continua a cativar o pĂșblico com sua combinação Ășnica de emoção e profundidade. Lançado em 1999, sob a direção de Frank Darabont e baseado na obra de Stephen King, a histĂłria aborda temas universais como esperança, redenção e a natureza da justiça. A atuação de Tom Hanks e Michael Clarke Duncan Ă© verdadeiramente memorĂĄvel, oferecendo performances que permanecem como um marco na histĂłria do cinema.


A narrativa, envolta em uma atmosfera de suspense e humanismo, explora a complexidade da condição humana de forma sensível e impactante. O filme não apenas entretém, mas também convida os espectadores a refletirem sobre a bondade, o sacrifício e o poder transformador do perdão.


Em Ășltima anĂĄlise, “À Espera de um Milagre” Ă© mais do que uma obra cinematogrĂĄfica; Ă© uma experiĂȘncia emocional que ressoa profundamente com todos que a assistem.

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