📽️ 15 Curiosidades da trilogia “De Volta para o Futuro” que você não sabia!

A trilogia “De Volta para o Futuro” é uma das mais icônicas e amadas da história do cinema, marcada por aventuras incríveis no tempo, personagens inesquecíveis e uma trama que mistura ficção científica, humor e drama com maestria. Lançada entre 1985 e 1990, a franquia criada por Robert Zemeckis e escrita por Zemeckis e Bob Gale conquistou gerações de fãs e se tornou um marco cultural.

As viagens de Marty McFly e do Dr. Emmett Brown, interpretados por Michael J. Fox e Christopher Lloyd, respectivamente, não só deram origem a momentos cinematográficos lendários, mas também trouxeram à tona teorias sobre o futuro, paradoxos temporais e inovações tecnológicas que, em muitos casos, se aproximaram da realidade.

Neste texto, vamos explorar curiosidades fascinantes sobre a criação, os bastidores e os detalhes menos conhecidos da trilogia que continua a inspirar e a encantar fãs ao redor do mundo.

1 – FINAL DIFERENTE

O roteiro inicial apresentava um desfecho bem distinto para o filme. Nesse primeiro esboço, ao invés de encerrar com Marty indo para o futuro, o público veria George McFly, dos anos 80, pegando um jornal antigo de 1955 com uma foto de Marty tocando “Johnny B. Goode” no palco do baile da escola.

Ele olharia para o filho, visivelmente surpreso, e diria: “Não é possível! Mas esse é o…”, e quando fosse completar a frase com “Marty”, o filme terminaria ali.

2 – TERIA UMA USINA NUCLEAR NA CENA FINAL

A ideia original para o clímax do filme envolvia uma invasão bastante elaborada de Marty e Doc a uma usina nuclear, com o objetivo de roubar plutônio para abastecer o DeLorean.

No entanto, com um orçamento apertado, a equipe criativa decidiu que seria mais apropriado com o tom do filme seguir com a ideia de utilizar a energia de um raio para alimentar a máquina do tempo e enviar Marty de volta ao futuro. Sorte a nossa, pois o final original é, ainda hoje, um dos mais emocionantes da história do cinema.

3 – A CONTRATAÇÃO DE MICHAEL J. FOX

Michael J. Fox sempre foi a primeira opção para interpretar Mart McFly, mas na época, ele estava gravando a série “Caras e Caretas” e o estúdio não o liberou para filmar o filme.

Então, Eric Stoltz foi escalado para o papel de Marty McFly, mas sua participação no filme não durou muito. O ator começou as filmagens, mas depois de algumas semanas, os produtores e o diretor Robert Zemeckis perceberam que a interpretação de Stoltz não se encaixava com a visão mais leve e cômica que tinham para o personagem. Apesar de ser um talentoso ator, Stoltz trouxe uma abordagem mais séria e dramática para Marty, o que acabou não funcionando no tom do filme. Após um período de reflexão, Robert Zemeckis conseguiu que Michael J. Fox participasse do longa. O material filmado com Stoltz foi descartado, e as cenas com Fox foram gravadas novamente.

Michael J. Fox não teve licença e precisou gravar tanto a série quanto o filme ao mesmo tempo. Em seu documentário, chamado “Still: A Michael J. Fox Movie”, lançado em 2023, ele relata que ficou quase 3 meses dormindo somente duas horas por noite para conseguir dar conta do recado, mas claro que valeu muito a pena.

4 – A DIFERENÇA DE ALTURA ENTRE OS ATORES PRINCIPAIS

Um dos desafios enfrentados pela produção foi a grande diferença de altura entre Michael J. Fox e Christopher Lloyd. Enquanto Fox tinha 1,63m, Lloyd era bem mais alto, com 1,85m.

Para contornar esse contraste, a direção usou técnicas de enquadramento, fazendo com que Christopher caminhasse ligeiramente atrás de Michael para dar a impressão de que suas alturas eram mais semelhantes. Para as cenas de close, Robert Zemeckis pedia que Lloyd se curvasse ou se abaixasse para que ambos se encaixassem corretamente no enquadramento.

5 – O CANTOR ORIGINAL DA TRILHA SONORA FAZ UMA PARTICIPAÇÃO NO FILME

O filme apresenta músicas incríveis da banda “Huey Lewis and the News”, como “The Power of Love” e “Back in Time”. O detalhe mais curioso é que o próprio Huey Lewis faz uma participação especial, mas que raramente é mencionada.

Na cena em que Marty está fazendo o teste para a banda que se apresentará no baile da escola, um jurado, todo arrumado, pega o megafone e diz que ele está tocando muito alto. O mais irônico é que, nessa cena, Marty está tocando uma versão orquestrada de “The Power of Love”, composta justamente por Huey Lewis.

6 – PINHEIROS GÊMEOS OU PINHEIRO SOLITÁRIO?

Em “De Volta para o Futuro”, quando Marty McFly viaja para o passado, ele acaba alterando eventos importantes, criando consequências inesperadas no presente. No caso dos “Pinheiros Gêmeos”, por exemplo, ele muda a trajetória de uma árvore ao interagir com o ambiente de 1955.

No ano de 1985, o estacionamento era chamado de “Pinheiros Gêmeos”, pois ali era um campo aberto em 1955 e haviam dois pinheiros plantados naquele local. Quando Marty vai para 1955, ele derruba um dos pinheiros. No final do filme, quando o personagem retorna para 1985, a gente pode notar que o estacionamento agora se chama “Pinheiro Solitário”.

7 – MARTY MUDOU O RELÓGIO DA TORRE

Nas primeiras cenas do filme, a torre do relógio é exibida com o batente abaixo do relógio em perfeitas condições, sem nenhum dano, apenas o relógio sendo afetado. No entanto, como Marty alterou a realidade com sua viagem no tempo, quando ele retorna a 1985, é possível ver que o batente está quebrado.

Isso aconteceu porque, em 1955, o Doutor Brown subiu até a torre para tentar reconectar a tomada que direcionaria o raio para o DeLorean. Durante esse processo, ele escorregou e quebrou o batente, que permaneceu danificado por 30 anos, sem reparos da prefeitura de Hill Valley.

8 – O RELÓGIO DA TORRE FUNCIONOU POR EXATOS 70 ANOS

O relógio é um elemento central da mitologia de “De Volta para o Futuro”, aparecendo em todos os três filmes da saga. Em “De Volta para o Futuro III” (1990), vemos que o relógio da torre começa a funcionar exatamente às 20h do dia 5 de setembro de 1885, conforme indicado na foto do Doutor Brown. Já no primeiro filme, um folheto revela que o raio que danificou o relógio atingiu a torre às 22h04 do dia 12 de novembro de 1955.

Ou seja, o relógio esteve parado por exatos 70 anos, dois meses, sete dias, duas horas e quatro minutos.

9 – DUAS PERSONAGENS QUE NAMORAM HOMENS DE OUTRO TEMPO

Uma curiosidade interessante sobre “De Volta para o Futuro Parte III” é que a atriz Mary Steenburgen, que interpretou Clara Clayton, já havia participado de outro filme com temática de viagem no tempo antes de se juntar à franquia. Esse filme é “Um Século em 43 Minutos” (Time After Time, 1979).

No longa, Mary Steenburgen interpreta Amy Robbins, uma bibliotecária que se envolve em uma aventura com H.G. Wells (interpretado por Malcolm McDowell), o famoso escritor e inventor fictício de uma máquina do tempo. No enredo, Wells viaja para o futuro para perseguir ninguém menos que Jack, o Estripador, que fugiu para o século XX. Esse papel foi marcante na carreira de Steenburgen, que demonstrou afinidade com histórias que misturam romance e ficção científica.

Curiosamente, tanto em “Um Século em 43 Minutos” quanto em “De Volta para o Futuro III”, Mary interpreta personagens que se apaixonam por homens envolvidos em viagens no tempo. No caso de “De Volta para o Futuro III”, ela vive um romance com o cientista Doc Brown, marcando o desfecho romântico e emocionante da trilogia.

10 – ESPERANDO MARTY McFLY

De acordo com o roteirista do filme, Bob Gale, um grupo de fãs se reuniu em 26 de outubro de 1985 e ficou esperando no estacionamento do shopping que foi usado nas filmagens do Shopping “Pinheiros Gêmeos”. Pode parecer algo bem específico, mas o filme mostra que é nessa data que Marty McFly viaja para o passado e retorna ao futuro. Eles estavam lá para ver se ele realmente chegaria, mas, claro, isso não aconteceu.

O mais curioso é que o filme foi lançado nos EUA em 3 de julho, então quando esse encontro de fãs aconteceu, os brasileiros ainda não sabiam quem era o personagem Marty McFly, já que o filme só estreou aqui no Brasil no Natal de 1985.

11 – ACERTANDO EM CHEIO NO TEMPO

Na sequência que Doc está fazendo os cálculos para que Marty acerte o raio exatamente no horário correto para voltar para o futuro, há um detalhe fascinante. O Doutor Brown diz a Marty que ele tem exatos 7 minutos e 22 segundos até que o raio atinja a torre do relógio e o garoto consiga retornar para casa.

Se você cronometrar o filme a partir dessa fala, perceberá que o raio realmente atinge a torre exatamente 7 minutos e 22 segundos depois, seguindo à risca o tempo mencionado por Doc.

12 – CELEBRANDO 2015

Em 21 de outubro de 2015, o mundo celebrou o “Dia de De Volta para o Futuro”, uma data icônica para os fãs da trilogia dirigida por Robert Zemeckis. Neste dia, Marty McFly, Doc Brown e Jennifer Parker viajaram para o futuro no segundo filme da série.

A data foi marcada por homenagens globais, incluindo eventos temáticos, relançamentos nos cinemas e edições comemorativas em DVD e Blu-ray. Empresas como a Pepsi lançaram produtos inspirados no filme, como a “Pepsi Perfect”, e a Nike exibiu uma versão funcional dos tênis autoajustáveis usados por Marty.

Além disso, os criadores do filme participaram de entrevistas, relembrando curiosidades sobre a produção. As redes sociais ficaram repletas de memes e referências, celebrando como o futuro imaginado em 1989 inspirou a cultura pop. Foi um dia nostálgico que uniu gerações e reafirmou o impacto eterno da franquia.

A trilogia “De Volta para o Futuro” continua sendo um marco no cinema, com sua mistura única de ficção científica, aventura e comédia, além de influenciar gerações de fãs e cineastas.

O carisma dos personagens, como Marty McFly e Doc Brown, a icônica DeLorean e a criatividade por trás das viagens no tempo, são apenas alguns dos elementos que tornam essas produções tão especiais.

Além disso, o cuidado dos roteiristas com as consequências das mudanças no passado e suas repercussões no futuro cativam até hoje os espectadores, tornando a franquia um exemplo de narrativa bem estruturada e divertida.

Ao longo dos anos, a trilogia não apenas conquistou o público, mas também gerou uma legião de fãs dedicados e se manteve relevante com novas gerações. “De Volta para o Futuro” é, sem dúvida, uma das maiores obras da cultura pop, um legado eterno no mundo do entretenimento.

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