🎞️ 10 Curiosidades da série “One Piece” que você não sabia!

A série live-action de “One Piece” trouxe à vida a famosa obra de Eiichiro Oda de uma maneira única e empolgante, encantando fãs antigos e novos ao redor do mundo. Lançada na plataforma de streaming da Netflix, a série adapta os icônicos personagens e aventuras do anime para um formato de live-action, mantendo a essência do original, mas com algumas mudanças para se ajustar ao estilo de narrativa da televisão ocidental.

A produção envolveu um trabalho monumental, com efeitos especiais deslumbrantes e um elenco internacional talentoso, que procurou captar a magia do universo de “One Piece” enquanto introduzia uma nova geração de espectadores ao mundo de Luffy e sua tripulação.

Neste texto, vamos explorar algumas curiosidades sobre os bastidores, escolhas de elenco e desafios enfrentados na criação dessa adaptação, revelando detalhes que todo fã da série vai adorar descobrir!

1 – CRIADOR DA SÉRIE ORIGINAL TRABALHOU NA PRODUÇÃO

O criador de “One Piece”, Eiichiro Oda, foi revelado como um dos produtores executivos no mesmo mês em que o anúncio foi feito, em 2017. Oda publicou uma mensagem no perfil oficial do mangá, onde revelou que chegou a duvidar da viabilidade da série devido a desentendimentos com outros membros da equipe de produção.

“Embora eles (Tomorrow Studios e Netflix) compreendam muito bem os meus personagens, viemos de culturas bem diferentes. Essas diferenças acabam refletindo-se nos nossos padrões, habilidades e objetivos em relação ao entretenimento. Em determinado momento, cheguei a acreditar que a realização internacional não seria possível”, escreveu Oda.

No entanto, ele enfatiza que todas as partes envolvidas na produção da série colaboraram de forma harmoniosa durante as gravações dos oito episódios, destacando também que, conforme o acordo com a Netflix, a série só seria lançada com sua aprovação.

2 – NACIONALIDADES DIFERENTES

No mangá e anime, cada integrante dos Chapéus de Palha (a equipe de piratas liderada por Luffy) vem de diferentes regiões do mundo de “One Piece”. Na série live-action, o elenco principal também reflete essa diversidade. Iñaki Godoy, que interpreta Luffy, é mexicano; Emily Rudd, no papel de Nami, é americana; Jacob Romero (Usopp) é jamaicano; Taz Skylar (Sanji) tem origem espanhol e inglesa; e Mackenyu Arata, que interpreta Zoro, é japonês-americano.

3 – FILMADA NA ÁFRICA

As filmagens de “One Piece” começaram em fevereiro de 2022, nos Cape Town Film Studios, um estúdio cinematográfico situado na Cidade do Cabo, uma ilha portuária da África do Sul. A equipe transportou para o local os barcos e outros elementos cenográficos da série, aproveitando a proximidade com o mar.

No primeiro dia de gravações, o ator Iñaki Godoy, que interpreta o protagonista Luffy, elogiou a qualidade do set e a competência dos profissionais envolvidos: “Há muitas pessoas talentosas que trabalharam em ‘One Piece’, e eles já tinham experiência com outras séries de piratas, então trouxeram navios e uma equipe especializada em projetos com temática de piratas”, disse o ator mexicano.

4 – CANÇÃO EMBLEMÁTICA

“Bink’s Sake” é uma das canções mais emblemáticas do universo da série e foi incluída na adaptação live-action.

Na série, a música aparece no primeiro episódio, no Partys Bar, quando Shanks (interpretado por Peter Gadiot) cuida do ferimento da versão jovem de Luffy (Colton Osorio). Sem dúvida, essa referência toca o coração dos fãs e não passa despercebida.

5 – HÁ MALES QUE VÊM PARA O BEM

Uma grande fã de “One Piece” no elenco é a atriz americana Emily Rudd. Ela relembrou sua infância em uma entrevista ao quadro “Growing up Geeked”, do canal Still Watching Netflix. Emily cresceu assistindo animes como “Dragon Ball Z”, “Pokemon”, “Sailor Moon” e “A Viagem de Chihiro”.

A atriz compartilhou que fez de tudo para garantir o papel de Nami, incluindo cortar e pintar o cabelo para deixá-lo igual ao da personagem, além de treinar com o Bo, o cajado de artes marciais usado por Nami. Ela também revelou um fator inesperado que ajudou na conquista do papel: “Cerca de um mês antes do teste para ‘One Piece’, fiz testes para um papel fixo em outra série.

No final, fiquei entre eu e mais uma pessoa, e ela foi escolhida. Fiquei arrasada. Então, um mês depois, fui chamada para o teste de Nami. Foi nesse momento que percebi que, se tivesse sido escolhida para a outra série, teria que abrir mão de ‘One Piece’. Foi como se eu tivesse recebido uma mensagem do universo”, contou Emily.

6 – ARCO DIFERENTE

O arco de Orange Town foi adaptado de maneira diferente na série live-action. No mangá e anime, o cachorro Chouchou e o prefeito Boodle são personagens coadjuvantes que ajudam os Chapéus de Palha a enfrentar Buggy.

Na produção da Netflix, no entanto, o prefeito aparece como refém do circo no segundo episódio, enquanto Chouchou só faz uma aparição no final, quando os moradores de Orange Town se despedem de Luffy, Zoro e Nami.

7 – HISTÓRIA CONHECIDA PELOS FÃS

Após ser gravemente ferido no duelo contra Mihawk, Zoro fica debilitado durante grande parte do episódio 6. Para tentar ajudá-lo a se recuperar, Nami narra uma história de um livro ilustrado.

A história que ela conta é a de “Noland, o Mentiroso”, um conto infantil amplamente conhecido pelos personagens do universo de “One Piece”. O livro apresenta Mont Blanc Noland, um homem que ficou famoso por inventar mentiras sobre uma suposta “cidade de ouro”. Essa trama é explorada mais profundamente nos arcos de Jaya e Skypiea no mangá e anime, onde a história de Noland desempenha um papel crucial na narrativa.

8 – CARTAZ DE PIRATAS PROCURADOS

O início da Grande Era dos Piratas levou milhares de pessoas aos mares em busca do tesouro de Gold Roger. Nesse contexto, os cartazes de recompensa servem como uma medida da força e importância do procurado.

Por isso, quanto maior o valor da recompensa, mais “perigoso” é o pirata. No primeiro episódio da série, Luffy se depara com alguns cartazes de recompensa. Neles, é possível ver Foxy e Bellamy, dois piratas que já enfrentaram os Chapéus de Palha no mangá e anime.

Além disso, se observar com atenção, também é possível ver uma parte do cartaz de Cavendish, outro pirata conhecido do universo da história.

9 – LUFFY E SUA RELAÇÃO COM A COMIDA

A fome insaciável de Luffy é uma característica bem conhecida dos fãs. Quando criança, o pequeno Luffy costumava pedir para colocar as comidas na “conta do tesouro”, acreditando que não havia problema algum com isso.

Essa memória foi resgatada na série live-action, “One Piece”: No episódio 5, quando o Bando decide comer no navio-restaurante Baratie. O momento traz à tona a essência de Luffy e sua relação com a comida, que sempre foi uma parte marcante do seu personagem.

10 – CUSTO ALTÍSSIMO

De acordo com rumores divulgados por sites especializados em cultura pop, como o Collider, cada episódio de “One Piece” teria custado cerca de US$ 18 milhões. Assim, o total da primeira temporada somaria US$ 144 milhões. Esse valor é superior ao custo de outras grandes produções, como “The Mandalorian” (baseada em Star Wars) e a última temporada da tão aclamada “Game of Thrones”, que tiveram um custo médio de US$ 15 milhões por episódio.

A série “One Piece” live-action, produzida pela Netflix, trouxe uma abordagem inédita e ousada para os fãs do famoso mangá e anime. Com uma adaptação fiel, mas também inovadora, ela conseguiu equilibrar os elementos emocionais e a ação vibrante, mantendo a essência que conquistou milhões ao redor do mundo.

A escala de produção e os efeitos especiais também desempenham um papel crucial, criando um mundo visualmente deslumbrante e imersivo. Embora haja diferenças com o material original, a série conseguiu agradar tanto aos fãs de longa data quanto aos novatos.

Com performances cativantes, especialmente do elenco principal, “One Piece” prova que as adaptações podem, sim, ser bem-sucedidas quando respeitam a obra original e sabem explorar sua narrativa de maneira criativa.

Este sucesso abre portas para outras adaptações de animes e mangás, oferecendo novas perspectivas para universos já consagrados.

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