🟨 10 Curiosidades do filme “O Máskara” (1994) que você não sabia!

“O Máskara”, lançado em 1994, é um filme que marcou época pela sua mistura de comédia, fantasia e ação. Dirigido por Chuck Russell e estrelado por Jim Carrey no papel principal, a trama acompanha as aventuras de Stanley Ipkiss, um bancário tímido que, ao encontrar uma misteriosa máscara antiga, adquire habilidades sobrenaturais e uma personalidade extravagante ao usá-la.


Por trás das cenas hilárias e do enredo cativante, há uma série de curiosidades fascinantes que envolvem a produção deste clássico do cinema. Nesta análise, exploraremos algumas dessas curiosidades, revelando detalhes surpreendentes sobre os bastidores, o processo criativo e o impacto cultural duradouro de “O Máskara”.

1 – UMA ADAPTAÇÃO DE QUADRINHOS


Embora seja uma informação amplamente difundida, muitas pessoas ainda não estão cientes de que “O Máskara” é uma adaptação de histórias em quadrinhos. Originalmente publicadas pela Dark Horse nos anos 80, as HQs giravam em torno de uma máscara vodu que concedia poderes àqueles que a utilizavam.


No entanto, esses poderes acabavam corrompendo a vida dos portadores, levando-os a um destino sombrio. Stanley Ipkiss foi o primeiro a vestir a máscara, mas sua história terminou tragicamente, quando foi morto por sua própria namorada.

2 – JIM CARREY FOI A MELHOR OPÇÃO


A confirmação de Jim Carrey para o papel principal foi um grande acontecimento. Isso se deve ao fato de que ele estava prestes a se tornar uma das maiores estrelas do cinema dos anos 90, graças ao sucesso estrondoso de “Ace Ventura: Um Detetive Diferente”, lançado anteriormente no mesmo ano.


Conseguir contratá-lo para o filme por um salário de apenas 450 mil dólares foi uma jogada inteligente, especialmente considerando o grande destaque que “Ace Ventura” havia recebido, direcionando toda a atenção do público para o próximo projeto de Carrey, que coincidentemente era “O Máskara”.

3 – JIM CARREY SE IDENTIFICOU MUITO COM O PERSONAGEM


A atração de Carrey pelo projeto decorreu de sua identificação com uma característica peculiar do protagonista. Stanley é retratado como um homem desligado, apaixonado por desenhos animados, uma paixão que Carrey compartilha pessoalmente.


Com Carrey liderando o projeto, a equipe criativa reescreveu o papel de Stanley Ipkiss, inspirada nos talentos e na personalidade do ator. Essa abordagem foi tão bem-sucedida que, ao concluir a leitura do roteiro completo, Carrey expressou que o projeto parecia ter sido feito sob medida para ele.

4 – HOMENAGEAR DESENHOS CLÁSSICOS


Além de ter sido um fator determinante para atrair Jim Carrey para o papel, a obsessão de Stanley Ipkiss por desenhos animados, evidente em seu apartamento decorado com quadros nas paredes e uma tela de TV sempre sintonizada, também influenciou a dinâmica do próprio Máskara. Este artefato concede poderes ao seu portador, mas também incorpora a personalidade e vivências do “hospedeiro”, explorando suas habilidades de forma única. Como uma forma de homenagear os desenhos animados clássicos dos anos 1940, a direção optou por incluir o protagonista em várias cenas que replicam momentos icônicos das animações da época.

5 – ATUAÇÃO DE JIM CARREY AJUDOU A ECONOMIZAR NOS EFEITOS ESPECIAIS


Além de ser financeiramente vantajoso por contar com o principal astro do ano por um salário substancialmente abaixo do que ele normalmente cobraria na época, o filme também conseguiu economizar significativamente em efeitos especiais, graças ao talento de Jim Carrey.


Como ele era reconhecido por sua habilidade excepcional em expressões corporais, a produção aproveitou ao máximo sua capacidade para realizar cenas que exigiam flexibilidade do próprio ator. Isso resultou em um gasto muito menor com efeitos visuais por computador (CGI) do que o inicialmente previsto.

6 – DENTADURA ENORME


Inicialmente, a produção planejava reservar o uso proeminente da dentadura do Máskara apenas para cenas em que o personagem não tinha diálogos, visando criar um impacto visual marcante e focar na comédia física de Jim Carrey.


No entanto, o ator surpreendeu a todos ao dominar o uso da prótese dental, conseguindo falar com a boca extremamente aberta e recitar suas falas de forma articulada. Isso levou à decisão de gravar todas as cenas com a máscara verde utilizando a dentadura, demonstrando a habilidade única de Carrey em atuar com esse acessório.

7 – FIGURINO ICÔNINO


O icônico terno amarelo do Máskara, uma marca registrada do personagem, encontrou mais inspiração na vida pessoal de Jim Carrey do que nas páginas das histórias em quadrinhos da Dark Horse. Surpreendentemente, o modelo foi baseado em um terno confeccionado pela própria mãe de Jim Carrey para suas primeiras apresentações como comediante stand-up.


Apesar de sua notável memorabilidade, a quantidade de tempo em que o Máskara aparece usando o terno amarelo na tela soma apenas cinco minutos ao longo do filme.

8 – ESTREIA DE CAMERON DIAZ NO CINEMA


Para além de conquistar uma legião de fãs ao redor do mundo, o filme se tornou uma experiência profundamente significativa para Cameron Diaz, que fez sua estreia como atriz justamente interpretando o interesse amoroso do Máskara. O aspecto mais intrigante dessa escalação é que Diaz não era a primeira escolha para o papel, que originalmente estava destinado a ser interpretado por Anna Nicole Smith.


No entanto, os produtores notaram Diaz saindo de uma agência de modelos e ficaram impressionados com sua beleza. Consequentemente, ela foi convidada a fazer um teste para convencer a equipe de elenco a reconsiderar sua escolha por Smith. Diaz realizou nada menos que 12 audições antes de finalmente conquistar o papel, que foi anunciado faltando apenas uma semana para o início das filmagens.

9 – CENA MUSICAL


É amplamente reconhecido que o filme teria sido drasticamente diferente se Jim Carrey não tivesse concordado em participar. Além de improvisar e sugerir algumas das piadas mais brilhantes da trama, a interpretação do ator para o personagem conseguiu transformar uma entidade fictícia originalmente concebida para explorar a violência dos quadrinhos em um ícone do humor politicamente incorreto de forma inventiva.


Uma das sequências que destacou sua genialidade no papel foi a icônica cena musical ao som de “Cuban Pete”. Inicialmente, os produtores consideraram essa sequência como tola, sem graça e excessivamente caricata. No entanto, nas exibições-teste, o público simplesmente se encantou com os trejeitos e caretas de Carrey, resultando na manutenção da sequência no corte final do filme, tornando-a uma das mais memoráveis e icônicas.

10 – O JIM CARREY NÃO QUIS FAZER UMA SEQUÊNCIA


Apesar do sucesso estrondoso, que arrecadou mais de 350 milhões de dólares em bilheteria, Jim Carrey desenvolveu uma relutância em participar de sequências de seus personagens após a experiência negativa com “Ace Ventura 2 – Um Maluco na África”. Ele estabeleceu como objetivo apenas reprisar papéis que exigissem maior desenvolvimento ou que o desafiassem profissionalmente. Por isso, mesmo com o estúdio oferecendo um cachê generoso de 10 milhões de dólares, Carrey recusou a oportunidade de estrelar em “O Máskara 2”.


O projeto tinha tanto respaldo no estúdio que a Nintendo, uma das patrocinadoras, chegou a promover um concurso cujo prêmio era uma participação especial na sequência. Infelizmente, com a recusa de Jim Carrey, o resultado foi o desastroso “O Filho do Máskara” (2005), considerado um dos piores filmes da história do cinema.


Em suma, “O Máskara” de 1994 não é apenas um filme de comédia; é uma obra que encapsula uma série de curiosidades e detalhes fascinantes que contribuíram para sua icônica posição na cultura cinematográfica. Desde a inspiração dos quadrinhos da Dark Horse até a escolha meticulosa do elenco e a inesperada recusa de Jim Carrey em participar de uma sequência, cada aspecto deste filme revela camadas de criatividade e decisões que moldaram sua trajetória. As curiosidades por trás das câmeras, como o uso inovador de efeitos especiais e a influência pessoal dos atores em seus papéis, acrescentam ainda mais profundidade à experiência do espectador. No final das contas, “O Máskara” não é apenas uma fonte inesgotável de risadas; é um testemunho do poder do cinema em cativar e encantar audiências, permanecendo como um clássico atemporal que continua a inspirar e entreter gerações.

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