🎬 15 Curiosidades da franquia “Star Trek” que você não sabia!

“Star Trek”, ou “Jornada nas Estrelas”, é uma das franquias mais icônicas e influentes da história da ficção científica. Lançada em 1966, a série original cativou audiências com suas aventuras espaciais, explorando temas como diversidade, ética e a busca pela exploração do desconhecido.

Criada por Gene Roddenberry, “Star Trek” não só apresentou personagens marcantes como o Capitão James T. Kirk e o Sr. Spock, mas também previu tecnologias que se tornaram realidade, como os celulares e os tablets. A franquia se expandiu para além da série original, incluindo filmes, séries derivadas, livros e até uma cultura de fãs fervorosa, conhecida como “Trekkers”.

Ao longo das décadas, “Star Trek” provocou debates sobre a humanidade, o futuro e o nosso lugar no universo. Neste artigo, vamos explorar algumas curiosidades que fazem dessa franquia um marco no entretenimento e na cultura pop mundial.

1 – PILOTO DE AVIÃO NA VIDA REAL

Antes de criar a série, Gene Roddenberry foi piloto de avião tanto na Força Aérea dos Estados Unidos quanto na companhia aérea Pan Am, além de ter atuado no Departamento de Polícia de Los Angeles.

2 – O EPISÓDIO PILOTO QUASE FOI REJEITADO PELA NBC

O episódio piloto criado para o canal NBC foi inicialmente rejeitado porque incluía uma mulher entre os membros da ponte de comando (Majel Barrett, que interpretava a primeira oficial da nave Enterprise).

Além disso, os executivos da emissora não aprovaram a aparência de Spock, que consideraram “maligna”, e acharam a trama muito pesada. Apesar de ter sido descartado, algumas cenas do piloto foram reutilizadas mais tarde no episódio “The Menagerie”.

3 – SPOCK PARECIDO COM O DIABO?

Parece que o personagem Spock causava um certo desconforto em uma parte da audiência do seriado, sendo visto por alguns como “parecido com o diabo”. Isso gerou protestos exigindo a remoção do mestiço vulcano da série Star Trek.

4 – LEONARD NIMOY CRIOU A “SAUDAÇÃO VULCANA”

Leonard Nimoy foi um ator fundamental para “Star Trek” e é lembrado com grande carinho pelos fãs da franquia. Além de ser o único ator a participar de todos os episódios da série, foi ele quem criou a icônica saudação vulcana de “vida longa e próspera”, inspirada em um gesto tradicional judaico que significa “todo poderoso”.

A mão com os dedos separados tornou-se tão reconhecível que, mesmo para aqueles que nunca assistiram à série, ela é imediatamente associada a “Star Trek”, desde seu lançamento em 1966.

5 – NOVO ATOR NÃO CONSEGUIA FAZER A FAMOSA “SAUDAÇÃO VULCANA”

Esse episódio curioso envolvendo Zachary Quinto e a saudação clássica da série, reflete como até os detalhes aparentemente simples podem gerar grandes desafios na produção de filmes.

A saudação “Vulcana”, uma das imagens mais icônicas de “Star Trek”, é mais do que um gesto, é uma marca registrada da franquia, tornando a sua execução um ponto importante para os fãs. No entanto, a dificuldade de Quinto em reproduzir o símbolo com a mão, devido a uma condição genética, levou a uma solução engenhosa.

Ao invés de recorrer a efeitos especiais, os produtores optaram por uma abordagem prática e segura, usando uma cola médica para garantir que o gesto fosse realizado de forma autêntica nas cenas.

6 – SUBSTITUIR SPOCK NO FILME?

“Jornada nas Estrelas – O Filme” utilizou trechos de quinze roteiros criados por Roddenberry para uma nova fase da série de TV.

O projeto, que inicialmente havia sido arquivado, previa a substituição de Spock, que se recusou a participar devido a um processo movido contra a Paramount, responsável pela ideia, por uso indevido de sua imagem.

7 – UMA PROTAGONISTA FEMININA?

No primeiro episódio de “Star Trek”, o público é apresentado a uma mulher que parece ser a co-capitã de Kirk, similar ao papel de Spock ao longo da franquia. No entanto, não demorou para que Kirk fosse consolidado como o capitão principal, e a atriz que interpretava a personagem foi oficialmente retirada da trama. Isso gerou um grande mistério nos bastidores da série, e existem duas teorias sobre a saída da personagem Number 1.

Gene Roddenberry, criador da série, afirmou que o piloto foi rejeitado pela NBC porque, segundo a emissora, “não era realista uma mulher comandando uma tripulação espacial”, o que levou à decisão de manter Kirk como protagonista. Roddenberry também mencionou que trabalhar com a atriz foi um desafio.

Por outro lado, a segunda teoria, descrita no livro “Inside Star Trek: The Real Story”, sugere que o maior problema com a atriz foi sua falta de notoriedade, já que ela não era suficientemente conhecida para ser a protagonista. De acordo com essa versão, ela fazia parte do elenco principalmente por estar envolvida com Roddenberry.

8 – A “AMANTE FIXA” DO CAPITÃO KIRK FOI DEMITIDA

A atriz Grace Lee Whitney fez parte do elenco por apenas 13 episódios. Alegou-se que sua personagem, Janice Rand, estava se tornando amante fixa do Capitão Kirk, o que contradizia a ideia de que ele teria um novo caso a cada semana. No entanto, na realidade, Grace enfrentava sérios problemas de saúde.

9 – DUBLAGEM

Durante o projeto, a dublagem do Tenente Arex e de vários alienígenas foi feita por James Doohan. Ele também escreveu uma das histórias, intitulada “The Infinite Vulcan”. Majel Barrett ficou responsável pela gravação das vozes da Tenente M’Ress, do computador da Enterprise e das personagens femininas extraterrestres.

10 – O FIM DA ENTERPRISE

Em 12 de fevereiro de 2005, o estúdio Paramount Pictures anunciou o fim de Enterprise, a quinta série relacionada a “Jornada nas Estrelas”. Pela primeira vez em 18 anos, nenhum novo filme ou seriado foi produzido para substituir a atração que saiu do ar.

Entre 1966, ano em que a série clássica estreou na televisão, e 2005, a Paramount havia produzido 624 horas de conteúdo de Jornada nas Estrelas.

11 – BEM A FRENTE DO SEU TEMPO

Em 1968, os atores Michele Nichols, que dava vida à Tenente Uhura, e William Shatner, o Capitão Kirk, marcaram a história com o primeiro beijo inter-racial transmitido na televisão.

Embora possa parecer algo comum hoje, 1968 foi um ano significativo para a luta dos negros nos Estados Unidos. Nesse período, o ativista Martin Luther King foi assassinado, atletas afro-americanos quase boicotaram os Jogos Olímpicos do México como protesto, e o grupo extremista Ku Klux Klan estava no auge de suas ações com discursos e ataques segregacionistas.

A cena entre Uhura e Kirk – e, mais tarde, a ideia de um possível romance entre Uhura e Spock – demonstra que “Star Trek” sempre esteve disposta a confrontar críticas e tomar posições políticas em momentos cruciais da história.

12 – CINZAS NO ESPAÇO

O ator James Doohan, que interpretava o engenheiro Scotty, faleceu em 20 de julho de 2005. Antes de sua morte, ele pediu à família que suas cinzas fossem lançadas no espaço. Seu desejo foi atendido: a empresa Space Services se encarregou dos preparativos para que os restos mortais de Doohan fossem enviados a bordo do foguete Falcon 1.

13 – NASA DEU O NOME “ENTERPRISE” PARA SEU PRIMEIRO ÔNIBUS ESPACIAL

O Space Shuttle Enterprise, ou ônibus espacial Enterprise, foi o primeiro sistema de ônibus espaciais a sair de órbita. Desenvolvido pela NASA em setembro de 1976, dez anos após o início da série de TV Star Trek, o projeto fez parte de um programa de testes de voo.

O nome Enterprise foi escolhido após uma campanha massiva dos fãs da série, que pediram que o projeto da NASA recebesse o nome da icônica nave espacial do seriado.

14 – A TEMIDA “CAMISA VERMELHA”

A famosa “camisa vermelha” de Star Trek tornou-se um dos estereótipos mais icônicos da cultura pop, especialmente entre os fãs da série original. Nos primeiros episódios da franquia, os membros da tripulação da Enterprise que usavam camisetas vermelhas frequentemente se tornavam as vítimas fatais da história, criando um fenômeno que gerou muitas piadas entre os fãs.

Um exemplo clássico ocorre no episódio “What Are Little Girls Made Of?”, onde 59 membros da tripulação morrem, e 73% deles estavam usando vermelho. Essa associação entre o vermelho e a morte passou a ser uma marca registrada de várias produções, extrapolando o universo de “Star Trek” e influenciando filmes de terror, séries de TV e até videogames.

Hoje, o “mito da camisa vermelha” continua a ser uma referência cultural, simbolizando não só o destino trágico de certos personagens, mas também uma divertida ironia na maneira como a morte é retratada na ficção.

15 – FACULDADE QUE ENSINA A LÍNGUA KLINGON?

A dedicação dos fãs de “Star Trek” à construção e preservação de idiomas alienígenas chegou a um nível tão impressionante que algumas universidades nos Estados Unidos passaram a oferecer cursos dedicados ao estudo dessas línguas fictícias. O Klingon, língua falada pelos guerreiros da famosa franquia, é um dos exemplos mais notáveis dessa tendência.

Universidades no Texas e na Pensilvânia, por exemplo, oferecem aulas que ensinam o idioma, com um enfoque sério, explorando sua gramática, sintaxe e vocabulário, como se fosse uma língua real. Na Pensilvânia, o Instituto Linguístico de Klingon (KLI) foi fundado para promover o estudo da língua e da cultura klingon, organizando eventos, publicações e recursos para os entusiastas.

A criação desse instituto reflete a influência duradoura de “Star Trek” na cultura pop e como o fascínio por suas linguagens fictícias ultrapassou os limites da ficção, criando uma verdadeira subcultura acadêmica ao redor delas.

CONCLUSÃO

A franquia “Star Trek” é muito mais do que uma simples série de ficção científica; ela se consolidou como um fenômeno cultural que atravessa décadas, influenciando gerações de fãs e moldando o gênero. Com suas icônicas frases, personagens memoráveis e visão futurista, “Jornada nas Estrelas” sempre se destacou não só pela inovação tecnológica, mas também por abordar questões sociais e políticas relevantes.

A série criou um universo rico, onde a exploração do desconhecido é tão importante quanto a reflexão sobre a humanidade, seus dilemas e seu potencial. Ao longo dos anos, os filmes, séries e até os quadrinhos expandiram esse legado, mantendo a essência da franquia viva.

Hoje, “Star Trek” continua a inspirar novas produções e a gerar debates, provando que sua influência transcende a ficção científica e se mantém relevante como um reflexo das aspirações e desafios da sociedade moderna.

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