🎥 10 Curiosidades do filme “Um Lugar Chamado Notting Hill” (1999) que você não sabia!

Lançado em 1999, “Um Lugar Chamado Notting Hill” é uma comédia romântica que conquistou o coração de milhões de pessoas ao redor do mundo. Dirigido por Roger Michell e estrelado por Julia Roberts e Hugh Grant, o filme narra a história de William Thacker, um livreiro londrino, e sua inesperada paixão por Anna Scott, uma famosa atriz de Hollywood.

Situado no charmoso bairro de Notting Hill, em Londres, o filme mistura humor, romance e uma série de momentos inesquecíveis, tornando-se um verdadeiro clássico do gênero. No entanto, por trás de sua narrativa encantadora, existem várias curiosidades interessantes sobre a produção, as filmagens e os bastidores que talvez você ainda não saiba.

Desde os detalhes da escolha dos cenários até as surpreendentes histórias de como o filme se tornou um sucesso inesperado, vamos explorar algumas dessas curiosidades que ajudam a entender a magia de “Um Lugar Chamado Notting Hill”.

1 – COMO SERIA CHEGAR NUM JANTAR COM A MADONNA?

Em uma noite de insônia, o roteirista teve uma ideia para o roteiro. Richard Curtis se viu refletindo sobre como seria chegar a um jantar com amigos ao lado de uma grande celebridade – naquele momento, ele pensou na Madonna.

2 – POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, JULIA ROBERTS NÃO FOI A INSPIRAÇÃO PARA O PAPEL DE ANNA SCOTT

No filme, a atriz interpreta uma estrela de cinema de grande sucesso. Embora seja fácil pensar que a vida real de Julia Roberts tenha servido de inspiração para a personagem Anna Scott, o roteirista Richard Curtis afirma que não foi bem assim.

Ele revela que Anna era uma combinação de Grace Kelly e Audrey Hepburn. O consenso geral, no entanto, é que Julia foi a escolha perfeita para o papel.

3 – JULIA ROBERTS NÃO FICOU EMPOLGADA COM O FILME NO INÍCIO

Quando Julia Roberts recebeu a sinopse do filme, não ficou muito animada e nem criou grandes expectativas. No entanto, ao ler o roteiro, ela percebeu o potencial da história, especialmente pela maneira como abordava o relacionamento entre uma atriz enigmática e um jovem comum, mas com seus próprios desafios.

4 – O DIRETOR MIKE NEWELL SE RECUSOU A TRABALHAR NO FILME

O diretor Mike Newell optou por não assumir a direção de “Um Lugar Chamado Notting Hill”, pois já havia realizado seu próprio filme semelhante – ele é o responsável por “Quatro Casamentos e Um Funeral”, de 1994.

Em vez disso, Newell decidiu dirigir “Alto Controle”, um filme sobre controladores de tráfego aéreo, que acabou sendo esquecido pela maioria das pessoas.

5 – O FILME QUASE FOI BARRADO DE FILMAR UMA CENA DEVIDO A UMA ESTREIA DE LEONARDO DiCAPRIO

O diretor Roger Michell planejava filmar a cena da pré-estreia de Anna Scott na praça Leicester Square, em Londres. Porém, cerca de um mês antes, houve uma estreia real com Leonardo DiCaprio no local, o que causou um grande transtorno para a polícia.

Inicialmente, as autoridades se recusaram a liberar o espaço para as gravações. No final, a cena foi filmada mesmo assim, com a permissão das autoridades.

6 – O FILME TERIA MAIS DE TRÊS HORAS DE DURAÇÃO

O filme foi lançado nos cinemas com uma duração relativamente longa para uma comédia romântica: 2 horas e 4 minutos. No entanto, na versão inicial, a duração era de 3 horas e meia! Ou seja, muitas cenas foram cortadas para a versão final.

7 – JULIA ROBERTS SE SENTIU MAL COM UMA FALA DE SUA PERSONAGEM

Em um determinado momento do filme, a personagem de Julia cita a famosa atriz Rita Hayworth: “Eles vão para a cama com a Gilda e acordam comigo”.

No entanto, Julia não concordava com essa expressão e afirmou que, para ela, a frase soava como pregos arranhando um quadro negro.

8 – O LIVRO QUE HUGH GRANT LÊ NO FINAL NÃO FOI ESCOLHIDO POR ACASO

Em uma cena do filme, Hugh Grant é mostrado lendo um livro enquanto está sentado em um banco de praça. Se você observar atentamente, perceberá que o livro em questão é “O Capitão Corelli”, de Louis de Bernières. Esse detalhe não é meramente aleatório, mas uma referência direta ao próximo projeto do diretor Roger Michell.

Na época, Michell estava se preparando para adaptar esse romance para o cinema. Contudo, ele acabou ficando doente e, eventualmente, abandonou a direção do projeto, que mais tarde foi conduzido por John Madden, resultando na versão cinematográfica lançada em 2001, estrelada por Nicolas Cage e Penélope Cruz.

A inserção dessa obra no filme “Um Lugar Chamado Notting Hill” serve como uma interessante conexão de bastidores e um exemplo de como elementos aparentemente simples podem carregar significados e histórias por trás da produção cinematográfica.

9 – A FAMOSA PORTA AZUL

A casa de Will (Hugh Grant) se tornou famosa devido à porta azul e era, na verdade, propriedade do roteirista Richard Curtis. Anos após as filmagens, ele vendeu a casa, mas os novos proprietários pintaram a porta de preto para evitar o assédio dos fãs.

No entanto, após uma nova venda, a porta foi repintada no mesmo tom azul que apareceu no filme.

10 – A LIVRARIA DO FILME ERA REAL

A livraria que aparece no filme é a famosa “The Travel Bookshop”, localizada no bairro de Notting Hill, em Londres. Ela ganhou notoriedade após ser retratada no filme de 1999. Na trama, o personagem de Grant, William Thacker, é o dono da livraria, que se especializa em guias de viagem. A “Travel Bookshop” se tornou um ícone para os fãs do filme, atraindo turistas de todo o mundo que queriam visitar o local real.

Porém, em 2011, a livraria infelizmente fechou suas portas. Apesar de ter sido um ponto turístico popular, o fechamento ocorreu devido a dificuldades financeiras, acentuadas pela alta dos aluguéis na área e pelas mudanças no mercado de livros.

Hoje, no local onde funcionava a livraria, há uma outra loja, mas a memória do lugar permanece viva na cultura pop e na história do filme.

CONCLUSÃO

“Um Lugar Chamado Notting Hill” é um clássico romântico que conquistou gerações com sua charmosa mistura de humor, drama e o inconfundível cenário de Londres. Além de ser um marco na carreira de Julia Roberts e Hugh Grant, o filme trouxe à tona a magia das histórias de amor inesperadas, ao mesmo tempo em que mostrou a complexidade das relações pessoais.

A localização única do filme, com suas ruas coloridas e o famoso mercado de Portobello Road, se tornou quase um personagem à parte. Curiosamente, o filme também ajudou a aumentar a popularidade do bairro, que se transformou em um destino turístico ainda mais cobiçado.

A trama, com suas reviravoltas, diálogos memoráveis e a inesquecível trilha sonora, continua a ser um símbolo do gênero romântico, mostrando que o amor verdadeiro pode surgir nos lugares mais improváveis. Uma história atemporal que nunca perde seu encanto.

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