🎥 12 Curiosidades do filme “Perdido em Marte” (2015) que você não sabia!

Lançado em 2015, “Perdido em Marte” (The Martian) é um filme de ficção científica que conquistou públicos e críticos ao redor do mundo com sua combinação de humor, tensão e ciência. Dirigido por Ridley Scott e estrelado por Matt Damon, o longa conta a incrível jornada do astronauta Mark Watney, que luta para sobreviver sozinho no planeta vermelho após ser dado como morto por sua equipe.

Baseado no romance homônimo de Andy Weir, o filme se destacou por sua abordagem realista da ciência e tecnologia, despertando interesse tanto de entusiastas da exploração espacial quanto da NASA. Além disso, “Perdido em Marte” acumulou prêmios, incluindo o Globo de Ouro, e foi indicado a sete Oscars.

Nesta lista de curiosidades, você vai descobrir detalhes fascinantes dos bastidores, segredos do elenco e fatos surpreendentes que tornam essa obra ainda mais especial. Prepare-se para embarcar nesta jornada interplanetária!

1 – O NOME DA MISSÃO VEM DE UM DEUS GREGO

Ares 3 é o nome da missão que levou a equipe de Watney ao planeta vermelho. Para quem não sabe, Ares é o deus grego da guerra, equivalente a Marte na mitologia romana. Por outro lado, a missão destinada a resgatar o astronauta perdido recebeu o nome de Hermes, o mensageiro dos deuses na mitologia grega, também conhecido como o protetor dos viajantes.

2 – FOGUETE FEITO POR UM EX-ASTRONAUTA DA NASA

Os foguetes apresentados no filme têm como base uma tecnologia real. Eles foram inspirados nos foguetes desenvolvidos pela Ad Astra Rocket, uma empresa criada por Franklin Chang-Diaz, ex-astronauta da NASA.

3 – DIRETOR RENOMADO

O diretor Ridley Scott, conhecido por seu trabalho em Alien (1979) e Blade Runner (1982), trouxe uma abordagem única para Perdido em Marte, equilibrando ficção científica com humor e drama. Ele foi atraído pela história de sobrevivência e resiliência em um ambiente hostil.

4 – A NASA OFERECEU TOTAL APOIO PARA O FILME

A NASA ofereceu apoio total para a adaptação do livro. Quando a versão original foi lançada, o autor foi convidado a visitar o centro de pesquisas espaciais, e a agência considerou a iniciativa da FOX de adaptar uma história tão significativa para a ciência como um grande feito.

O diretor, roteirista, produtores, atores e figurinistas tiveram suas dúvidas esclarecidas pelo chefe da Divisão de Ciências Planetárias e do Programa Executivo de Exploração do Sistema Solar. Além disso, a NASA forneceu pacotes com imagens de Marte, imagens internas de seus centros espaciais e diversos prints dos computadores utilizados nas missões.

A obra foi amplamente reconhecida pelas comunidades científica, de efeitos especiais e de fotografia. Sem dúvida, as imagens do filme são deslumbrantes e impressionam a todos que as veem.

5 – DUAS CENAS BEM IMPROVÁVEIS

De acordo com o astronauta aposentado Lery Chiao, o filme apresenta duas cenas bastante improváveis.

Em uma delas, um astronauta perfura uma luva para criar um propulsor. Na outra, um membro da tripulação fabrica uma bomba caseira que destrói apenas uma parte da nave. “Essas coisas simplesmente não funcionariam”, afirmou Chiao.

Além disso, nas cenas em que Damon interage com a tripulação, seu personagem escreve e lê as respostas em tempo real, quando, na realidade, haveria um atraso de vários minutos para que as mensagens fossem enviadas e retornassem de Marte. O filme também omite os perigos da radiação no espaço e o risco de câncer que provavelmente afetaria os primeiros exploradores a chegarem a Marte.

Apesar dessas imprecisões, o especialista em política espacial John Logsdon expressou a esperança de que a história inspire os jovens a seguir a carreira e trabalhar em direção ao objetivo de chegar ao planeta vermelho: “Eu acredito que tanto o livro quanto o filme mostram que sim, vale a pena tentar”, disse ele.

6 – OS TRAJES DO FILME ESTÃO ERRADOS

Os trajes usados pelos integrantes da missão Ares 3 não seriam suficientes para suportar uma viagem desse nível em condições reais, e os astronautas provavelmente não sobreviveriam. No entanto, isso não foi um erro de planejamento, mas uma decisão consciente da produção. Os trajes reais seriam significativamente mais pesados e restringiriam a movimentação dos atores.

Para solucionar isso, os figurinistas optaram por adaptar a ideia dos trajes vistos em “Prometheus”, outro filme dirigido por Ridley Scott. Foi, portanto, um compromisso feito para garantir o conforto e a mobilidade do elenco.

7 – IMPROVISO ENGRAÇADO

A cena em que Rich Purnell, interpretado por Donald Glover, escorrega e cai enquanto vai pegar um café não estava no roteiro e aconteceu de forma totalmente espontânea. Apesar disso, o ator seguiu atuando e improvisou na sequência. O diretor gostou tanto do resultado que optou por manter a cena no corte final do filme.

8 – MATT DAMON NÃO PRECISOU EMAGRECER PARA O FILME

Em 1996, Matt Damon perdeu peso drasticamente para interpretar seu papel em “Coragem Sob Fogo”, o que trouxe sérios problemas de saúde para o ator. Quando ele sugeriu repetir o feito em “Perdido em Marte”, Ridley Scott o impediu de seguir por esse caminho.

Para as cenas em que o personagem aparece extremamente magro, foi utilizado um dublê de corpo. Já nos closes em seu rosto, a equipe recorreu à maquiagem para criar o efeito necessário.

9 – A ENORME TEMPESTADE NÃO SERIA TÃO ENORME NA VIDA REAL

A enorme tempestade que força a tripulação a abandonar o protagonista, o botânico Marc Watney (Matt Damon), em Marte, não poderia atingir o planeta com tamanha intensidade.

“A premissa principal que inicia o filme é completamente equivocada”, afirmou Scott Hubbard, especialista em Marte e professor de aeronáutica e astronáutica na Universidade de Stanford.

Devido à fina atmosfera de Marte, a velocidade do vento só alcançaria metade da força de um furacão e, provavelmente, não seria percebida por um astronauta, muito menos representaria uma ameaça como a mostrada no filme.

Ainda assim, Hubbard e outros cientistas afirmam ter apreciado a história – tanto o livro de Andy Weir quanto a adaptação cinematográfica dirigida por Ridley Scott – por retratar os desafios que a NASA precisa superar em seus esforços para enviar humanos a Marte até 2030.

10 – SERIA POSSÍVEL PLANTAR BATATAS NO ESPAÇO?

No filme, o astronauta consegue cultivar batatas, que consome junto com barras de proteína e suplementos vitamínicos para sobreviver.

Bruce Bugbee, diretor do departamento de plantas, solos e clima da Universidade do Estado de Utah, afirmou que é verdade que cientistas têm desenvolvido técnicas para cultivar plantas em condições adversas. Eles também conseguem separar o dióxido de carbono (CO2) e a água (H2O) para gerar oxigênio.

No entanto, ainda é necessário realizar um experimento que avalie essas técnicas a longo prazo em uma simulação de Marte aqui na Terra, colocando pessoas em um ambiente sem oxigênio ou água, com a tarefa de cultivar alimentos e reciclar resíduos usando suas próprias ferramentas.

Atualmente, uma simulação do ambiente de Marte está sendo realizada no Havaí, mas o foco principal do experimento é estudar as condições psicológicas da tripulação, e não criar um sistema autossustentável. “Sabemos como fazer isso, mas o desafio é colocar em prática”, disse Bugbee.

11 – ORÇAMENTO E BILHETERIA

O filme contou com um orçamento de US$106 milhões, enquanto arrecadou mais de US$600 milhões em bilheteira global.

12 – PRÊMIOS

A produção conquistou diversos prêmios para a equipe e o elenco, incluindo várias indicações ao Oscar em 2016. Embora o longa não tenha levado a estatueta dourada, venceu prêmios como o Globo de Ouro, Lumiere Award, Movies for Grownups Award, Saturn Award, AFI Award, AAFCA Award, entre muitos outros.

CONCLUSÃO

“Perdido em Marte” é uma obra cinematográfica que, além de seu enredo emocionante e visual deslumbrante, oferece uma reflexão sobre a resiliência humana e a importância da ciência e da colaboração.

O filme, baseado no romance de Andy Weir, destaca a engenhosidade e a determinação de um homem que, isolado em um planeta distante, luta pela sobrevivência usando apenas recursos limitados. A história não só cativa pela ação, mas também pela precisão científica que a permeia, fazendo com que o público se envolva com as possibilidades reais de missões espaciais no futuro. Além disso, o personagem de Matt Damon, Mark Watney, se tornou um ícone de coragem e criatividade.

A produção é um marco no gênero de ficção científica, mostrando como o cinema pode unir entretenimento e reflexão sobre o nosso futuro no espaço, enquanto celebra o espírito humano de superação diante das adversidades.

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