🎥 10 Curiosidades do filme “Os Embalos de Sábado à Noite” (1977) que você não sabia!

“Os Embalos de Sábado à Noite” é um ícone da cultura pop que marcou uma geração com sua vibrante trilha sonora e danças eletrizantes. Lançado em 1977, o filme não só catapultou John Travolta ao estrelato, mas também solidificou o estilo disco como uma força dominante na música e moda da época.


O longa, que narra a história de Tony Manero, um jovem de Brooklyn que encontra escape e propósito na pista de dança, é mais do que apenas uma celebração da música; é um fenômeno cultural que influenciou a maneira como a dança e a música foram representadas no cinema.


Neste texto, vamos explorar curiosidades fascinantes sobre “Os Embalos de Sábado à Noite”, desde os bastidores da produção até os impactos duradouros que ele teve na indústria do entretenimento e na cultura popular.


Prepare-se para uma viagem no tempo ao coração da era disco!

1 – A CENA INICIAL


A icônica cena inicial de “Os Embalos de Sábado à Noite”, na qual Tony Manero caminha pelas ruas do Brooklyn, foi filmada ao longo de vários dias. Muitas das sequências não mostraram John Travolta, mas sim um dublê.


Durante as filmagens, a namorada de Travolta, Diana Hydley, faleceu, e ele precisou se afastar temporariamente da produção do filme.

2 – O FILME TERIA OUTRO DIRETOR


John Badham, na verdade, foi um diretor substituto. Originalmente, o filme seria dirigido por John Avildsen, conhecido pelo enorme sucesso de “Rocky – Um Lutador”. Avildsen compartilhou: “Um dia me disseram: ‘John, tenho boas e más notícias: você foi indicado ao Oscar por Rocky e está fora desta nova produção’”, em um especial do VH1.


John Travolta, também no mesmo especial, explicou: “Ele queria que meu personagem se tornasse aquele vizinho que ajuda todo mundo. Não era isso que eu tinha em mente. Eu não estava satisfeito com a direção que o filme estava tomando”.

3 – OS PALAVRÕES IRRITARAM MUITA GENTE


Badham revela que o filme gerou muitas reações negativas entre o público mais conservador de Hollywood.


Até mesmo os executivos da Paramount ficaram chocados com o vocabulário e algumas cenas do longa: “Fui demitido no dia da estreia porque um executivo temeu o que eu poderia fazer no próximo filme”, contou ele.

4 – A MÃE VERDADEIRA DE JOHN TRAVOLTA APARECEU NO FILME


No início do filme, a mãe de John Travolta faz uma aparição especial. Ela é a mulher de preto, com cabelos brancos e óculos escuros, que conversa com Tony Manero na loja de tintas.


Segundo o diretor John Badham, “Ela falou apenas duas frases, mas foi tratada com muito mais atenção do que Jack Nicholson”. Badham acrescentou: “Enviamos até uma limusine para buscá-la em casa.


Não poderíamos tratar de outra forma a mãe de John Travolta, que era extremamente simpática”.

5 – A MÃE DE TONY TERIA APENAS UMA FALA


Flo Manero, a mãe de Tony, interpretada por Julie Bovasso, deveria originalmente ter apenas uma fala no filme: “Basta!”, durante a discussão entre os dois filhos.


No entanto, a atriz fez várias sugestões para expandir a interação da personagem com o protagonista, e muitas dessas ideias foram aceitas pela equipe de produção.

6 – FIGURINOS ARRANJADOS


O orçamento para a produção do filme era tão reduzido que não havia recursos suficientes nem para os figurinos.


Muitas das roupas foram adquiridas em lojas do Brooklyn ou emprestadas dos frequentadores da discoteca 2001 Odyssey – os uniformes dos seguranças, por exemplo, eram os mesmos usados no local.

7 – PROBLEMAS COM A MÁFIA


Durante as gravações, os produtores enfrentaram problemas com a máfia local. Os mafiosos se ofereceram para fornecer segurança durante as filmagens, mas os diretores recusaram, afirmando que já tinham segurança privada. Na noite seguinte, uma fogueira apareceu em frente à discoteca. “Então os mafiosos retornaram e disseram: ‘Soube-se que houve um churrasco aqui ontem’.


Eles exigiram US$ 3.500 dólares, exatamente o valor necessário para que não houvesse margem para reclamações”, explicou Badham em uma entrevista nos extras do DVD do filme.

8 – GRAVANDO A MESMA CENA COM PALAVRÕES E OUTRA SEM PALAVRÕES


O diretor John Badham sabia que seria difícil veicular o filme na televisão devido ao uso excessivo de palavrões no roteiro. Por isso, ele pediu que as cenas com linguagem imprópria fossem filmadas duas vezes: uma com os diálogos originais e outra com termos mais suaves, criando assim uma “versão para a TV”. Os atores inicialmente se opuseram, argumentando que não poderiam alterar sua forma de atuar ou falar apenas para agradar a televisão.


No entanto, o argumento decisivo foi mostrar o potencial de lucro caso as redes de TV transmitissem o filme. Badham observou: “Muitas dessas cenas acabaram ficando melhores que as originais porque os atores estavam mais relaxados. O relaxamento é essencial para uma boa performance”.

9 – IMPROVISOS


Para seguir o roteiro, foram necessários alguns improvisos. Como não conseguiram filmar em um hospital real, os produtores construíram um ambiente hospitalar dentro do estúdio.


Tony é levado para lá após uma briga na garagem de uma casa. A única grande despesa foi a pista de dança colorida da 2001 Odyssey, que custou cerca de US$ 15 mil dólares.

10 – FÃS DE JOHN TRAVOLTA INVADIAM OS SET DE FILMAGENS


Uma das principais dificuldades ao gravar o filme no Brooklyn foi lidar com a grande quantidade de fãs de John Travolta que se amontoavam no local das filmagens, frequentemente atrapalhando o andamento das gravações.


Muitas vezes, milhares de fãs, que já o consideravam uma estrela da TV americana, gritavam pelo ator. As invasões no set também eram frequentes.


“Os Embalos de Sábado à Noite” não é apenas um marco do cinema dos anos 70, mas um testemunho da criatividade e resiliência que definiram a era disco. Através de improvisos, desafios inesperados e uma infinidade de curiosidades, o filme se tornou uma lenda cultural que transcendeu seu tempo.


Desde a adaptação forçada dos diálogos para uma versão televisiva até a presença marcante da mãe de John Travolta no elenco, cada detalhe contribuiu para a singularidade desta obra-prima.


A história de Tony Manero, suas danças inesquecíveis e a trilha sonora icônica continuam a ressoar e influenciar gerações.


Ao refletir sobre as curiosidades e os bastidores, é impossível não admirar como a paixão e o talento de todos os envolvidos ajudaram a criar um filme que não só capturou a essência de uma era, mas também se consolidou como um ícone eterno na história do cinema.

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