🎥 12 Curiosidades do filme “Conan, o Bárbaro” (1982) que você não sabia!
“Conan, o Bárbaro” (1982) é um clássico do cinema que marcou a cultura pop e consolidou Arnold Schwarzenegger como um dos grandes astros de Hollywood. Inspirado nos contos de Robert E. Howard, o filme dirigido por John Milius mistura fantasia, ação e uma dose de brutalidade épica que cativou o público da época e ainda fascina os fãs do gênero.
Ambientado em uma era fictícia conhecida como Era Hiboriana, o enredo acompanha a jornada de Conan, um guerreiro determinado a vingar a morte de sua família e enfrentar o vilão Thulsa Doom, interpretado por James Earl Jones. Além de sua narrativa marcante, o filme se destaca pela trilha sonora grandiosa de Basil Poledouris, que se tornou um ícone por si só.
Nesta introdução ao universo de “Conan, o Bárbaro”, vamos explorar algumas curiosidades fascinantes sobre a produção, elenco e legado deste épico inesquecível.
1 – “O QUE NÃO ME MATA, ME TORNA MAIS FORTE”
A famosa cena de abertura de Conan, o Bárbaro mostra uma citação de Friedrich Nietzsche: “O que não me mata, me torna mais forte”. A frase ficou gravada na cultura pop e foi usada para refletir a jornada do personagem, um reflexo da sua luta constante contra adversidades.
2 – ARNOLD SCHWARZENEGGER TREINOU MUITO PARA INTERPRETAR CONAN
Para dar vida a Conan, Arnold Schwarzenegger passou por um intenso treinamento que incluiu aulas de tiro, artes marciais, equitação e manejo de espadas, cada uma com um custo aproximado de US$10 mil. Além disso, o ator aprendeu técnicas de escalada e como realizar quedas de até 4,5 metros de altura com segurança.
O desempenho foi tão impressionante que Franco Columbu, fisiculturista responsável por sua preparação física, recebeu uma participação nos lucros do filme como forma de reconhecimento.
3 – ARNOLD IRIA NARRAR O FILME, MAS SEU SOTAQUE ATRAPALHOU
Originalmente, o diretor John Milius planejava que Arnold Schwarzenegger fosse o narrador de “Conan, o Bárbaro”. No entanto, os executivos da Universal não aprovaram seu sotaque austríaco e decidiram escolher Mako Iwamatsu para desempenhar esse papel.
4 – O CABELO DO CONAN NÃO ERA PERUCA
Embora muitos acreditem que Arnold Schwarzenegger usava uma peruca em Conan, o Bárbaro, o cabelo exibido no filme era totalmente natural. O ator e futuro governador da Califórnia deixou os fios crescerem por três anos para o papel. Uma verdadeira demonstração de dedicação e paciência!
5 – A PERSONAGEM VALERIA
Sandahl Bergman interpretou Valeria, uma guerreira e amante de Conan. Seu desempenho no filme foi notável, e ela se destacou pela habilidade em cenas de combate e pela química com Schwarzenegger. Bergman foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante por seu trabalho.
6 – SCHWARZENEGGER SOFREU LESÕES DE VERDADE DURANTE AS GRAVAÇÕES
Durante as gravações de “Conan, o Bárbaro”, Arnold Schwarzenegger enfrentou vários ferimentos, alguns dos quais ocorreram em cenas de ação intensas. Um dos mais notáveis aconteceu durante uma luta com o ator Sven-Ole Thorsen, onde Schwarzenegger sofreu uma lesão nas costas devido ao esforço físico. Em outra cena, ele se cortou com uma espada, exigindo pontos, mas o incidente não o impediu de continuar trabalhando.
Além disso, o ator teve que lidar com contusões e dores nas articulações devido às exigentes cenas de combate e treinamento intensivo para o papel. Schwarzenegger também mencionou que, durante a gravação das cenas em que seu personagem precisa carregar pedras pesadas, ele sentiu um grande cansaço físico, o que agravou seu desconforto.
Apesar dos ferimentos, ele seguiu firme nas filmagens, provando sua resistência e dedicação ao papel de Conan, o que se tornou um marco em sua carreira.
7 – SANGUE COM ÁGUA, VODCA E CORANTE
O sangue artificial utilizado em “Conan, o Bárbaro” era feito com uma mistura de água, vodca e corante, preparada pouco antes das cenas para garantir a textura ideal. Como as filmagens ocorreram em regiões de clima extremamente frio, a vodca tinha a função de evitar que o líquido congelasse durante as gravações.
8 – A PRESENÇA DE FANTASMAS FOI BASEADA EM UM FILME DE TERROR JAPONÊS
Os símbolos pintados no corpo de Conan e a presença de fantasmas durante sua ressurreição não fazem parte dos contos originais de Robert E. Howard. Esses elementos foram inspirados pelo filme de terror japonês “As Quatro Faces do Medo” (1964), que se baseia em uma coleção de histórias sobre fantasmas.
9 – OS CÃES DO FILME CHEGARAM A PERSEGUIR ARNOLD NA VIDA REAL
Em uma entrevista, o diretor John Milius revelou que os cães utilizados no filme eram genuinamente agressivos. Ele explicou que a cena em que Arnold Schwarzenegger é perseguido pelos animais foi autêntica: “Arnold estava ciente de que aqueles cães eram extremamente perigosos; eles chegaram a atacar o próprio treinador”, relatou.
10 – MATTEL QUERIA CRIAR UM BONECO DO CONAN
Inicialmente, a Mattel planejava criar um boneco de Conan, mas desistiu devido à violência e ao apelo sexual do filme. Em vez disso, a empresa decidiu criar um personagem próprio inspirado no bárbaro, dando origem a “He-Man” e a toda a série de desenhos animados que o acompanhou.
11 – AS FILAS DOS CINEMAS DOBRAVAM OS QUARTEIRÕES
No lançamento de Conan, os cinemas ficaram completamente lotados, com três salas inteiramente preenchidas, sendo que um terço do público era composto por fisiculturistas. As filas para conferir o filme eram tão extensas que dobravam os quarteirões, e os fãs chegavam a esperar até oito horas para assistir ao longa.
12 – SUCESSO IMEDIATO
O orçamento de “Conan, o Bárbaro” foi de aproximadamente US$20 milhões. A bilheteira mundial do filme alcançou cerca de US$130 milhões, um excelente retorno para a produção, consolidando o filme como um sucesso de público e ajudando a estabelecer Arnold Schwarzenegger como uma estrela de Hollywood.
CONCLUSÃO
“Conan, o Bárbaro” (1982) é um clássico que continua a fascinar gerações, não apenas por suas cenas de ação épicas, mas também pelo impacto cultural e pela interpretação marcante de Arnold Schwarzenegger no papel principal. O filme trouxe à vida o universo brutal e místico criado por Robert E. Howard, popularizando o gênero de fantasia e ajudando a estabelecer Schwarzenegger como um ícone de Hollywood.
Além disso, sua trilha sonora imponente, composta por Basil Poledouris, permanece uma das mais reconhecíveis do cinema. O legado de “Conan, o Bárbaro” é indiscutível, influenciando filmes subsequentes, séries de TV e até videogames.
Ao explorar temas como vingança, destino e força interior, o filme continua a inspirar fãs de todas as idades, consolidando seu lugar como uma obra-prima do cinema de aventura e fantasia. “Conan, o Bárbaro” não é apenas um filme, mas uma lenda que perdura no imaginário coletivo.