đŸŽ„ 12 Curiosidades do filme “Beleza Americana” (1999) que vocĂȘ nĂŁo sabia!

“Beleza Americana” Ă© um filme que transcendeu o cinema convencional, oferecendo uma visĂŁo profunda e crĂ­tica da vida suburbana americana. Lançado em 1999 e dirigido por Sam Mendes, a pelĂ­cula conquistou o pĂșblico com sua narrativa inovadora e personagens complexos.


O enredo gira em torno de Lester Burnham, interpretado por Kevin Spacey, um homem de meia-idade em crise existencial, que busca reavivar a sua vida e a sua relação com a famĂ­lia em meio ao caos de um subĂșrbio americano. Com uma mistura de humor negro e drama, “Beleza Americana” explora temas como a insatisfação, o consumismo e a busca pela autenticidade.


O filme nĂŁo sĂł capturou a essĂȘncia de uma geração, mas tambĂ©m provocou debates sobre as pressĂ”es sociais e pessoais que moldam nossas vidas. Neste texto, vamos mergulhar em algumas das curiosidades que tornam “Beleza Americana” uma obra-prima memorĂĄvel.

1 – ESCOLHENDO O ELENCO


Embora Tom Hanks, Jeff Daniels, Kevin Costner, Woody Harrelson, John Travolta e Bruce Willis tenham sido considerados para o papel de Lester Burnham, e Holly Hunter e Helen Hunt para o papel de Carolyn Burnham, o diretor Sam Mendes jĂĄ tinha Kevin Spacey e Annette Bening em mente quando propĂŽs a ideia a Alan Ball.


Ball ficou encantado com a sugestĂŁo! Kevin Spacey, que acabou ganhando o Oscar de Melhor Ator pelo papel, contou em uma entrevista que se apaixonou pelo roteiro assim que o leu e sabia que precisava participar do filme de qualquer maneira.

2 – PERMISSÃO


Como Thora Birch era menor de idade durante as filmagens do filme, seus pais precisaram dar permissão para sua cena de topless. Além disso, fiscais responsåveis pelo controle de trabalho infantil estavam presentes no set para supervisionar a gravação da cena.

3 – IMPROVISO DE KEVIN SPACEY


Kevin Spacey improvisou todas as suas açÔes na cena em que Lester estĂĄ fumando no carro e cantando “American Woman”.

4 – O FILME ERA UMA PEÇA DE TEATRO


A ideia para o filme começou como uma peça de teatro. Segundo o discurso de Alan Ball no Oscar, ele estava na praça do World Trade Center quando viu um saco sendo levado pelo vento, o que o inspirou a escrever a peça. Essa ideia permaneceu na mente de Ball, que posteriormente a transformou em um roteiro para o filme.

5 – STEVEN SPIELBERG SE EMOCIONOU LENDO O ROTEIRO


Steven Spielberg ficou profundamente tocado ao ler o roteiro de “Beleza Americana”. De acordo com os materiais adicionais do filme, quando os produtores levaram o roteiro para a DreamWorks, onde Spielberg era um dos fundadores, ele leu o script, se emocionou e recomendou: “Faça agora e nĂŁo altere nada”.


AlĂ©m disso, ele sugeriu Sam Mendes para dirigir o filme. E assim a histĂłria se desenrolou! Spielberg tambĂ©m comentou que, em toda sua experiĂȘncia ajudando cineastas iniciantes, nunca tinha visto algo tĂŁo impressionante quanto a estreia de Sam Mendes.

6 – SUCESSO INESPERADO


Alan Ball, o criador de “Beleza Americana”, confessou que nĂŁo acreditava que o filme alcançaria o sucesso que acabou obtendo. Em entrevistas, Ball revelou que nĂŁo tinha a menor expectativa de que o filme geraria tanto debate e atenção. Ele destacou que, se tivesse imaginado o impacto que o filme teria, provavelmente teria sido incapaz de concluir o roteiro devido Ă  pressĂŁo.


A surpresa de Ball com a recepção do filme destaca o quanto “Beleza Americana” superou as expectativas de seu criador. O reconhecimento e a adoração que o filme recebeu revelam o poder inesperado de uma obra que, apesar das dĂșvidas iniciais, conseguiu capturar a essĂȘncia da crise existencial e a complexidade das relaçÔes humanas com uma profundidade que ressoou fortemente com o pĂșblico e crĂ­ticos.

7 – KIRSTEN DUNST FEZ TESTE PARA O ELENCO


Kirsten Dunst, Sarah Michelle Gellar, Brittany Murphy e Katie Holmes recusaram o papel de Angela Hayes. Tiffani Thiessen fez testes para o papel, mas nĂŁo foi aprovada. Assim, a personagem acabou sendo interpretada por Mena Suvari, que tornou o papel um dos mais icĂŽnicos de sua carreira.


Jessica Biel foi inicialmente escolhida para o papel de Jane Burnham, mas teve que deixar o projeto. Thora Birch assumiu o papel de Jane, a musa de Ricky Fitts. Ricky, por sua vez, quase foi interpretado por Jake Gyllenhaal, mas acabou sendo vivido por Wes Bentley.

8 – UM ÚNICO TAKE


A cena em que Carolyn grita apĂłs falhar em vender a casa foi filmada em um Ășnico take.

9 – EFEITOS ESPECIAIS


A cena em que Lester se candidata a um emprego na Smiley Burger foi gravada Ă  noite, mas efeitos especiais foram usados para parecer que era durante o dia. Observadores mais atentos podem notar que nem Kevin Spacey nem o garoto da Smiley Burger tĂȘm sombras no rosto.

10 – OS ENSAIOS PARA AS GRAVAÇÕES


O filme contou com duas semanas de ensaio antes do inĂ­cio das filmagens, que corresponde aproximadamente ao perĂ­odo de tempo retratado na histĂłria. Sam Mendes, com sua vasta experiĂȘncia em direção de peças teatrais, sempre dedica um tempo significativo aos ensaios de seus filmes.

11 – REFERÊNCIAS A OUTRO CLÁSSICO


“Beleza Americana” faz vĂĄrias referĂȘncias ao romance “Lolita”, de Vladimir Nabokov. AlĂ©m de ambas as histĂłrias retratarem um homem mais velho obcecado por uma jovem sedutora, o nome “Lester Burnham” Ă© um anagrama de “Humbert learns”, e o sobrenome de Angela, Hayes, Ă© semelhante a Haze, o sobrenome de Lolita.

12 – ORÇAMENTO E BILHETERIA


O filme teve um orçamento baixo, de apenas US$ 15 milhÔes e foi um grande sucesso de bilheteria: arrecadou US$ 356 milhÔes de dólares ao redor do mundo.


“Beleza Americana” Ă© uma obra que continua a fascinar e provocar reflexĂ”es profundas sobre a vida suburbana e a natureza humana. Com suas escolhas de elenco marcantes, como Kevin Spacey e Annette Bening, e a inspiração Ășnica de Alan Ball, o filme nĂŁo apenas quebrou barreiras na Ă©poca do seu lançamento, mas tambĂ©m estabeleceu um novo padrĂŁo para o cinema de crĂ­tica social.


As curiosidades reveladas, desde o improviso de Spacey atĂ© as referĂȘncias sutis a “Lolita”, acrescentam camadas de complexidade Ă  narrativa e ao processo criativo do filme. A dedicação de Sam Mendes aos ensaios e o impacto de Spielberg na produção evidenciam o cuidado e a paixĂŁo que transformaram o roteiro em uma experiĂȘncia cinematogrĂĄfica memorĂĄvel.


Em Ășltima anĂĄlise, “Beleza Americana” permanece como uma poderosa reflexĂŁo sobre a busca por autenticidade e o vazio da vida moderna, ressoando com o pĂșblico atĂ© hoje.

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