Tina Turner, a inimitável rainha do rock, é uma das artistas mais icônicas e inspiradoras da história da música.
Com uma carreira que abrange mais de seis décadas, sua jornada é repleta de momentos fascinantes e transformadores. Nascida Anna Mae Bullock, Tina superou adversidades pessoais e profissionais para se tornar um ícone global, conhecida por sua poderosa voz, energia vibrante no palco e uma presença magnética que cativou audiências ao redor do mundo.
Desde seus primeiros passos com o grupo Ike & Tina Turner Revue até sua carreira solo, ela não apenas redefiniu o rock e o soul, mas também se tornou um símbolo de resiliência e empoderamento.
Neste texto, exploraremos algumas das curiosidades mais intrigantes sobre essa lenda da música, revelando aspectos surpreendentes e menos conhecidos de sua notável trajetória. Prepare-se para uma viagem pelos bastidores da vida e carreira de Tina Turner!
1 – COMEÇO DIFÍCIL
Tina Turner, nascida Anna Mae Bullock em 26 de novembro de 1939, em Nutbush, Tennessee, começou sua vida trabalhando com sua mãe e irmãos na colheita de algodão. Desde cedo, frequentava a igreja e cantava no coral local. Sua infância foi marcada por desafios, incluindo a separação dos pais e uma vida familiar instável, além de uma relação difícil com a mãe. Apesar dessas adversidades, Tina encontrou na música sua verdadeira paixão.
Antes de se tornar um ícone da fama, Tina enfrentou dificuldades financeiras e trabalhou como empregada doméstica e auxiliar de enfermagem para sustentar-se. Em 1958, enquanto atuava como vocalista de apoio na banda de Ike Turner, teve a chance de brilhar no palco e deixou todos impressionados com seu incrível talento vocal.
2 – TINA NUNCA FEZ AULA DE CANTO
Ela nunca recebeu aulas formais de canto. Além disso, aprendeu a dançar e a aprimorar suas habilidades de performance de forma autodidata. Seus movimentos vibrantes e coreografias marcantes foram moldados pela sua expressão natural e estilo pessoal.
3 – CASAMENTO CONTURBADO
Tina Turner, uma das maiores cantoras de todos os tempos, teve um casamento turbulento e desafiador com Ike Turner. Casados de 1962 a 1978, o relacionamento deles foi marcado por uma série de problemas, incluindo abuso físico e emocional.
Tina e Ike se conheceram quando ela era uma jovem aspirante a cantora e ele era um renomado músico. Eles formaram uma parceria musical de sucesso, mas, por trás dos holofotes, a relação era muito diferente. Ike era conhecido por seu temperamento explosivo e comportamento controlador. Tina sofreu violência doméstica ao longo dos anos, algo que ela revelou em sua autobiografia “I, Tina: My Life Story”, publicada em 1986.
O abuso físico e emocional que Tina enfrentou teve um impacto profundo em sua vida e carreira. Mesmo assim, ela conseguiu encontrar forças para sair desse relacionamento abusivo e reconstruir sua vida. Tina se separou de Ike em 1976 e, após um período difícil, conseguiu um novo começo na carreira musical e pessoal.
Sua luta e eventual superação se tornaram uma parte importante de sua narrativa pessoal e profissional, e Tina Turner é frequentemente elogiada por sua resiliência e força. Ela continuou a brilhar como artista e ativista, e sua história é um exemplo poderoso de recuperação e empoderamento.
4 – TINA TEVE QUATRO FILHOS
Tina Turner teve quatro filhos: Craig e Ronnie, seus filhos biológicos, e Ike Turner Jr. e Michael Turner, filhos de seu ex-marido Ike Turner, que ela adotou após a morte de sua mãe, Lorraine Taylor. Em 2018, Craig, seu filho mais velho com o saxofonista Raymond Hill, faleceu aos 55 anos em um aparente suicídio. Quatro anos depois, o filho mais novo, Ronnie, morreu em decorrência de complicações relacionadas ao câncer.
Ike Turner Jr. trabalhou como produtor musical, enquanto Michael Turner, preferiu manter uma vida privada.
5 – RESNASCIMENTO NA CARREIRA
Na década de 1980, Tina Turner experimentou um notável renascimento em sua carreira. O álbum “Private Dancer”, lançado em 1984, foi um grande sucesso, com faixas icônicas como “What’s Love Got to Do with It” e “Private Dancer”.
O disco vendeu mais de 20 milhões de cópias globalmente e lhe rendeu quatro prêmios Grammy, incluindo o de Gravação do Ano.
Sua energia vibrante e suas performances ao vivo memoráveis também contribuíram para consolidar sua imagem como uma das melhores artistas ao vivo da indústria musical.
6 – SUCESSO NO CINEMA
Além de sua carreira musical, Tina Turner também se destacou na atuação. Em 1975, ela fez sua estreia no cinema com o filme “Tommy”, dirigido por Ken Russell, onde seu papel como Acid Queen foi amplamente elogiado e evidenciou seu talento multifacetado. Ela também participou de outros filmes, como “Mad Max Beyond Thunderdome” (1985), no qual atuou ao lado de Mel Gibson.
7 – VÁRIOS PRÊMIOS
Tina Turner conquistou uma impressionante quantidade de prêmios ao longo de sua carreira, incluindo diversos Grammy Awards. Ela foi laureada em várias categorias, como Melhor Performance de R&B por um Duo ou Grupo com Vocal em 1972, e em 1985, recebeu prêmios como Gravação do Ano, Canção do Ano, Melhor Performance Vocal Pop Feminina, Melhor Performance Vocal de Rock Feminino e Álbum do Ano.
Nos anos seguintes, Tina continuou a ser reconhecida com prêmios em Melhor Performance Vocal de Rock Feminino, ganhando em 1986, 1987 e 1989. Em 2008, seu álbum foi agraciado com o prêmio de Álbum do Ano, e em 1999, ela foi homenageada no Grammy Hall of Fame.
Além dos Grammys, Tina Turner recebeu o Prêmio Contribuição em Vida no Grammy Special Awards em 2018. Ela também foi premiada pelos Billboard Year-End Charts Awards, com honrarias como Retorno do Ano, Artista do Ano, Vocalista Feminina do Ano, Artista Soul/R&B do Ano e Álbum do Ano em 1984. Nos MTV Video Music Awards, foi agraciada com Melhor Vídeo Feminino em 1985 e Melhor Performance de Palco em um Vídeo em 1986.
Outros prêmios notáveis que Tina Turner ganhou incluem os American Music Awards, Chipre Music Awards, Essence Awards, World Music Awards e Rolling Stone Critics Poll Music Awards.
8 – APOSENTADORIA PARA SE CONCENTRAR NA FAMÍLIA
Após uma carreira musical extraordinária e inúmeras turnês, Tina Turner escolheu se aposentar da música em 2009. Ela decidiu se afastar da exposição pública e viver uma vida mais tranquila.
Desde então, tem feito aparições esporádicas em eventos e ocasiões especiais, mas tem mantido uma presença mais reservada.
A aposentadoria permitiu que ela aproveitasse seu tempo livre para se concentrar em aspectos pessoais, como família, saúde e bem-estar.
9 – ERA APAIXONADA PELA SUÍÇA
Em 2013, Tina Turner adquiriu a cidadania suíça e abriu mão da americana. Durante uma visita à Suíça na década de 1980, ela se apaixonou pelo país e decidiu se estabelecer lá, tornando-o seu lar.
A cantora aproveitou a paz e a privacidade que a Suíça proporciona e se envolveu ativamente em causas humanitárias e filantrópicas. Sua escolha de se tornar cidadã suíça refletiu seu profundo vínculo com o país e seu desejo de viver uma vida tranquila e com propósito.
10 – MORTE DE CAUSAS NATURAIS
Tina Turner morreu de causas naturais, no dia 24 de maio de 2023, aos 83 anos, após uma “longa doença não especificada”, disse o porta-voz da cantora ao site britânico Daily Mail. Ela já teve um câncer de intestino e convivia com a hipertensão há 40 anos. Em 2017, Tina Turner passou por um transplante de rim, doado pelo marido, Erwin Bach.
Tina Turner, com sua energia vibrante e talento incomparável, deixou uma marca indelével na história da música e do entretenimento. Sua jornada, que começou nas humildes raízes de Nutbush, Tennessee, e a levou a se tornar um ícone global, é uma inspiradora história de resiliência e inovação.
Desde os primeiros sucessos com Ike Turner até sua reinvenção como artista solo, Tina provou ser uma força da natureza, sempre desafiando expectativas e quebrando barreiras. Seus shows eletrizantes e sua voz poderosa encantaram milhões, enquanto suas canções se tornaram hinos atemporais.
Além de seu impacto musical, sua coragem em enfrentar desafios pessoais e sua habilidade em se reinventar continuamente são testemunhos de sua força e determinação.
Tina Turner não apenas definiu uma era, mas também estabeleceu um padrão de excelência e autenticidade, solidificando seu legado como uma das maiores artistas de todos os tempos.