🎥 12 Curiosidades do filme “O Diário de Bridget Jones” (2001) que você não sabia!

Lançado em 2001, “O Diário de Bridget Jones” se tornou um ícone da comédia romântica, conquistando o coração de milhões de espectadores ao redor do mundo. Baseado no livro de Helen Fielding, o filme segue a jornada de Bridget, uma mulher solteira de 30 e poucos anos, que enfrenta os desafios de sua vida amorosa, carreira e autoestima, sempre com uma dose de humor e autocrítica.

Interpretada por Renée Zellweger, a personagem de Bridget se tornou um símbolo de identificação para muitas pessoas, representando a luta cotidiana por aceitação e felicidade. O filme também trouxe à tona a química irresistível entre Zellweger, Hugh Grant e Colin Firth, criando um triângulo amoroso memorável.

Além de sua trama envolvente, “O Diário de Bridget Jones” esconde uma série de curiosidades e fatos de bastidores que tornam sua produção ainda mais fascinante. Vamos explorar algumas delas!

1 – O FILME FOI BASEADO EM UMA COLUNA JORNALÍSTICA

O filme foi claramente baseado na coluna escrita pela jornalista Helen Fielding, que começou a ser publicada no jornal “The Independent” em 1995. Os textos fizeram tanto sucesso que, no ano seguinte, Helen decidiu transformar a história de “Bridget Jones”, sua personagem fictícia, em um livro.

“Foi ao encontrar um diário antigo, no qual eu anotava as calorias que consumia diariamente durante um ano inteiro, que percebi uma banalidade neurótica e engraçada que poderia ser explorada”, contou a jornalista.

2 – CONTANDO CALORIAS

Uma das cenas mais memoráveis do filme é quando Bridget revela seu vício em dietas e sua obsessão com os números na balança. Renée Zellweger fez questão de mostrar a luta interna da personagem, abordando temas como a pressão para atingir padrões de beleza, algo que ressoou com muitas mulheres ao redor do mundo.

3 – OUTRAS ATRIZES FORAM COTADAS PARA O PAPEL

Por incrível que pareça, Renée Zellweger não foi a primeira escolha para o papel. Apesar de seu talento, Renée era do Texas, o que a colocava em desvantagem, pois Bridget é uma londrina nata. Kate Winslet, Rachel Weisz e Helena Bonham Carter foram algumas das atrizes mais cotadas para viver a personagem.

Na época, Renée já era reconhecida por sua atuação em “Jerry Maguire — A Grande Virada”, ao lado de Tom Cruise. Sua performance foi amplamente elogiada pela crítica, o que levou seu nome a ser considerado para interpretar a icônica anti-heroína criada por Fielding.

4 – RENÉE ZELLWEGER PRECISOU ENGORDAR 10 QUILOS E TREINAR SOTAQUE BRITÂNICO

Para interpretar Bridget Jones, Renée Zellweger precisou ganhar cerca de 10 quilos. Para isso, consultou um médico, que lhe passou uma dieta específica para que ela ganhasse peso rapidamente. Além disso, a atriz fez aulas de sotaque britânico e treinava regularmente, mesmo nos dias em que não estava no set.

As aulas foram tão eficazes que, ao final das gravações, até Colin Firth ficou surpreso com o verdadeiro sotaque britânico de Renée.

5 – ATRIZ FEZ ESTÁGIO EM UMA EDITORA NA INGLATERRA

Renée Zellweger quis se aprofundar completamente na personagem, a ponto de decidir fazer um estágio em uma das maiores editoras da Inglaterra. Durante seis semanas, a atriz trabalhou todos os dias para se preparar para interpretar Bridget.

Segundo os funcionários da editora, Renée se destacou pelo seu empenho e desempenho, sendo tão exemplar em suas tarefas que lhe ofereceram uma vaga em tempo integral.

6 – HUGH GRANT NÃO ACREDITAVA NO ROTEIRO DO FILME

Hugh Grant revelou que só aceitou participar do filme após saber que Richard Curtis faria parte da equipe, pois o ator inglês não ficou impressionado com o roteiro.

“Por um bom tempo, achei que o roteiro não estava bom. Eu não acreditava que funcionaria. Então sugeri que chamassem o Richard Curtis para dar uma solução. Ele entrou na equipe e foi quando eu assinei o contrato”, explicou o ator.

7 – DIRETOR SEMPRE QUIS HUGH GRANT NO LONGA

Colin Firth e Hugh Grant, que interpretam Darcy e Daniel, respectivamente, são mencionados no livro. Vale destacar que a personagem Darcy, interpretada por Firth, foi inspirada em Mr. Darcy, papel que o ator interpretou na adaptação televisiva de “Orgulho e Preconceito”.

A diretora comentou que Hugh Grant era a escolha ideal para viver o chefe estressado de Bridget, independentemente de ser uma questão de destino ou uma decisão deliberada: “Eu sabia que ele tinha esse humor explosivo e queria que ele interpretasse o personagem”, revelou em entrevista ao portal EW.

8 – ARTES MARCIAIS IMPROVISADAS

Enquanto escrevia o roteiro, Richard Curtis considerou a ideia de incluir um duelo inspirado nos filmes de artes marciais para representar o conflito final entre Darcy e Daniel. No entanto, quando os atores receberam o script, acharam que a cena soaria forçada, já que nenhum dos personagens tinha um histórico de treinamento em luta.

Como resultado, Colin Firth e Hugh Grant decidiram improvisar os movimentos da briga.

A cena acabou se tornando uma das mais marcantes do filme. Ao som de “It’s Raining Men”, os dois personagens brigam pelo coração da protagonista, criando um momento inesquecível.

9 – CRIANDO NEVE FALSA

Embora “O Diário de Bridget Jones” se passe em Londres, as cenas de neve precisaram ser filmadas em outra cidade. Como as gravações ocorreram durante o verão, o elenco foi até Snowshill, uma cidade no distrito de Tewkesbury, na Inglaterra. Para garantir que tudo fosse perfeito, a produção criou neve falsa para as cenas.

10 – PARCERIA E AMIZADE

A diretora Sharon Maguire, que ficou responsável pela adaptação de Bridget Jones para o cinema, é uma das grandes amigas de Helen Fielding, autora do livro. Antes de dirigir a comédia romântica, Sharon trabalhou em diversos projetos menores para a televisão.

Outra curiosidade é que a personagem Shazza (interpretada por Sally Phillips) foi inspirada em Sharon. Sobre sua versão na ficção, ela afirmou: “Estou muito feliz por estar no livro, especialmente porque a Shazza é muito mais espirituosa do que eu”.

11 – O BEIJO

A cena do beijo entre Bridget e Daniel Cleaver foi uma das mais emblemáticas do filme. Ela foi filmada durante um inverno rigoroso em Londres, e Renée Zellweger revelou que ficou bastante nervosa durante a gravação devido à tensão entre os personagens.

12 – ÚNICA TRILOGIA ROMÂNTICA NOS CINEMAS

A jornada de Bridget Jones em três filmes: “O Diário de Bridget Jones”, “Bridget Jones: No Limite da Razão” e “O Bebê de Bridget Jones”, foi a única trilogia de comédia romântica a ser lançada nos cinemas. Um de seus concorrentes, o filme “Um Príncipe em Minha Vida” (2004), teve suas sequências lançadas apenas em DVD.

Bridget se tornou um sucesso tanto de público quanto de crítica. Fugindo do estereótipo da mocinha perfeita, ela conquista os fãs justamente por retratar as dificuldades da vida adulta de maneira realista e cativante.

CONCLUSÃO

“O Diário de Bridget Jones” se mantém como um dos maiores clássicos das comédias românticas, não apenas pelo seu enredo envolvente, mas também pelas lições de vida que oferece. O filme, baseado no best-seller de Helen Fielding, se destaca por apresentar uma protagonista realista e cheia de imperfeições, o que a torna ainda mais admirada pelo público.

A química entre Renée Zellweger, Hugh Grant e Colin Firth é um dos pilares do sucesso, criando uma dinâmica memorável que perdura até hoje. Além disso, o filme aborda temas como autoconhecimento, amor e aceitação de si mesmo, tornando-se um retrato sincero das inseguranças que todos enfrentamos em algum momento.

“O Diário de Bridget Jones” não apenas conquistou corações, mas também influenciou a cultura pop, inspirando sequências e se tornando um ícone no gênero de comédia romântica. É uma obra atemporal que continua a encantar novas gerações de fãs.

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