📽️ 15 Curiosidades da trilogia “O Hobbit” que você não sabia!

A trilogia “O Hobbit”, dirigida por Peter Jackson, trouxe aos cinemas uma adaptação épica do famoso livro de J.R.R. Tolkien. Lançada entre 2012 e 2014, a série não só mergulhou o público no universo da Terra-média, mas também ampliou a história que havia sido introduzida na trilogia “O Senhor dos Anéis”.

Embora “O Hobbit” seja um livro mais curto, Jackson expandiu a narrativa, criando uma obra cinematográfica de três longas-metragens, com personagens inesquecíveis e momentos marcantes. A produção trouxe consigo desafios técnicos, como o uso de tecnologia 3D e a filmagem em 48 quadros por segundo, buscando inovar a experiência do público.

No entanto, a decisão de dividir o livro em três filmes gerou controvérsias, tanto entre os fãs quanto entre críticos. Neste artigo, vamos explorar algumas curiosidades fascinantes sobre “O Hobbit” nos cinemas, desde os bastidores até as curiosidades que tornaram a trilogia um marco na história do cinema.

1 – GUILLERMO DEL TORO SERIA O DIRETOR

Guillermo del Toro, o aclamado diretor conhecido por seu estilo visual único e histórias cativantes, esteve perto de dirigir “O Hobbit”. Inicialmente, ele foi contratado para o cargo, mas acabou se afastando do projeto devido a atrasos na produção e outros compromissos profissionais.

Sua possível direção gerou grande expectativa entre os fãs de Tolkien, já que del Toro é famoso por criar universos fantásticos e atmosferas marcantes. Embora sua saída tenha sido uma decepção para muitos, a sua breve participação no projeto ainda exerceu uma forte influência na visão criativa da trilogia de “O Hobbit”, trabalhando como corroteirista da obra.

2 – A ESCALAÇÃO DE MARTIN FREEMAN

Desde o início dos planos para levar “O Hobbit” aos cinemas, Martin Freeman foi constantemente considerado para o papel de Bilbo Bolseiro. Sua capacidade de interpretar personagens com uma mistura de humor e humanidade o tornou uma escolha natural para o papel do herói hobbit, inicialmente hesitante.

A seleção de Freeman como Bilbo foi amplamente celebrada tanto pelos fãs de Tolkien quanto pelos críticos de cinema. Sua performance carismática e cheia de camadas trouxe uma profundidade emocional à jornada de Bilbo, desde sua relutância no início até a coragem e determinação que ele demonstra ao longo da história.

3 – FÃS RECLAMARAM DAS MUDANÇAS EM RELAÇÃO AO LIVRO

“O Hobbit”, a trilogia dirigida por Peter Jackson, recebeu críticas pelas mudanças realizadas, que incluíram a ampliação de eventos e a introdução de personagens secundários, além de alterações na tonalidade e no ritmo da narrativa.

Uma das mudanças mais significativas foi a ampliação da história para incorporar elementos de outras obras de Tolkien, como os apêndices de “O Senhor dos Anéis”, além da criação de novos personagens e subtramas. Embora essas adições tenham enriquecido o universo cinematográfico de “O Hobbit”, alguns fãs acreditaram que elas diluíram a essência do livro original e prejudicaram a coesão da trama.

4 – A VOLTA DE ANDY SERKIS

Andy Serkis, que interpretou Gollum na trilogia O Senhor dos Anéis, retornou para reprisar seu papel no primeiro filme de O Hobbit. A cena com Gollum, onde ele e Bilbo jogam o jogo do enigma, foi uma das mais aguardadas pelos fãs.

5 – IAN McKELLEN PERDEU A PACIÊNCIA NO SET DE GRAVAÇÃO

Durante as filmagens do segundo filme, “A Desolação de Smaug”, o ator que interpretava Gandalf passou horas dentro de uma caixa, com apenas um microfone e imagens dos Anões da Terra-Média para trabalhar.

Sentindo-se frustrado por atuar sozinho em meio a tantos efeitos visuais, McKellen soltou um grito: “Não foi por isso que me tornei ator”. O ator não sabia que seu microfone ainda estava ligado, e sua reclamação foi ouvida por todos no set. No entanto, o elenco e os produtores reagiram de forma surpreendente, presenteando o veterano com presentes e oferecendo palavras de apoio.

6 – ATORES FIZERAM XIXI NA CORRENTEZA

Para uma cena de fuga, os produtores tiveram que criar uma correnteza artificial no set. Os atores, que passavam horas na água, acabaram fazendo xixi no rio falso.

Quando Martin Freeman descobriu isso, ficou bastante irritado. Ao contrário dos outros membros do elenco, ele tinha várias cenas individuais naquela correnteza toda mijada.

7 – LENDO O ROTEIRO DE TRÁS PARA FRENTE

No papel de Smaug para o segundo filme, Benedict Cumberbatch entregou uma de suas melhores performances. Sua voz impunha uma grande presença, o que se combinava perfeitamente com seus movimentos.

Para tornar seu personagem ainda mais ameaçador, ele sugeriu ler o discurso do Necromante de trás para frente, adicionando um toque único e inquietante à interpretação.

8 – UMA EVOLUÇÃO QUE NÃO AGRADOU

Assim como James Cameron inovou com o 3D em Avatar, Peter Jackson buscou fazer o mesmo com “O Hobbit”, mas no que diz respeito à definição de imagem. Ele filmou a produção com câmeras de 48 quadros por segundo, enquanto as câmeras convencionais têm a tecnologia de 24 quadros por segundo.

A ideia era que mais quadros resultassem em um 3D de melhor qualidade, mas o resultado não agradou. Durante a Cinemacon, uma convenção para exibidores, a Warner Bros. mostrou cenas do filme, gerando estranhamento entre os críticos.

Segundo o Los Angeles Times, as imagens pareciam mais adequadas para “televisão HD”, o que acabou tirando a magia das exibições em telas de cinema. O Hollywood Elsewhere revelou que, embora o efeito 3D tenha melhorado, as cenas não apresentavam borrões de movimento e não pareciam cinematográficas.

9 – O TERCEIRO FILME TERIA OUTRO TÍTULO

Originalmente o terceiro filme teria o título “O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez”, mas depois passou a se chamar “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”. Segundo Peter Jackson, o título inicial fazia sentido quando a história seria dividida em apenas dois filmes.

No entanto, ao optar por dividir a narrativa em três partes, Bilbo já havia completado sua jornada até lá, tornando o título original inadequado para o contexto da nova estrutura da trilogia.

10 – ORÇAMENTO SALGADO E BILHETERIA GIGANTESCA

O orçamento da trilogia de “O Hobbit” para o cinema foi de mais de US$700 milhões, e a bilheteria foi gigantesca: US$2,9 bilhões ao redor do mundo!

CONCLUSÃO

A trilogia “O Hobbit” nos cinemas trouxe uma nova interpretação para o universo de J.R.R. Tolkien, ampliando as aventuras e as paisagens que os fãs da Terra-média tanto amam. Com direção de Peter Jackson, as adaptações foram um marco visual, com a impressionante tecnologia 3D e as cenas de ação envolventes.

Embora tenha gerado algumas divisões entre os fãs devido à extensão da história e a divisão do livro em três filmes, “O Hobbit” ainda se destaca por sua grandiosidade técnica e narrativa. Personagens como Bilbo Baggins, interpretado por Martin Freeman, conquistaram o público com sua evolução ao longo da jornada.

O sucesso da trilogia também reforçou a importância das adaptações cinematográficas na imersão do público em mundos literários fantásticos. Apesar das críticas, “O Hobbit” conseguiu expandir ainda mais o legado de Tolkien, mantendo o espírito das suas obras e atraindo novas gerações para a Terra-média.

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