đŸŽ„ 12 Curiosidades do filme “X-Men” (2000) que vocĂȘ nĂŁo sabia!

Em 2000, “X-Men” chegava aos cinemas trazendo nĂŁo apenas super-herĂłis, mas uma revolução no gĂȘnero dos filmes de quadrinhos. Dirigido por Bryan Singer, o filme nĂŁo sĂł introduziu os mutantes da Marvel para um pĂșblico global, como tambĂ©m inaugurou uma nova era de adaptaçÔes cinematogrĂĄficas de histĂłrias em quadrinhos.


Com um elenco estelar que incluĂ­a Hugh Jackman como Wolverine e Patrick Stewart como Professor X, “X-Men” explorou temas de discriminação e aceitação atravĂ©s de personagens dotados de habilidades extraordinĂĄrias. Suas performances e efeitos visuais pioneiros estabeleceram um marco que moldou o futuro do cinema de super-herĂłis.


Vamos ver 12 curiosidades deste filme clĂĄssico de super-herĂłi:

1 – KEVIN FEIGE ERA O CONSULTOR DOS MUTANTES!


Okay, sabemos, essa talvez seja a curiosidade mais conhecida da lista, mas deixamos de fora da primeira lista entĂŁo tĂ­nhamos que inseri-la nela, ainda mais agora que os X-Men voltaram para a Marvel Studios depois de 8 anos longe de casa.


Kevin Feige, o cara hoje responsĂĄvel nĂŁo sĂł pela Marvel Studios, mas por todo o Universo Marvel em si – seja quadrinhos, filmes, sĂ©ries, jogos e merchandisings – foi o consultor de HQs nesse filme. Ele era o especialista sobre os mutantes no set.


Feige não só traçou planos para a franquia, como ele até teve que brigar para que o Wolverine tivesse aquele cabelo parecido com o dos quadrinhos. Brigou também para ter os uniformes, mas essa luta ele não venceu. Ou seja, a Fox perdeu a chance de ter um universo compartilhado antes mesmo da Disney.

2 – X EM TODO LUGAR!


Essa aqui Ă© quase difĂ­cil de perceber, mas apesar de ter sido “notada” em 2014 com o trailer de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, a FOX jĂĄ havia brincado com o X da franquia no primeiro filme.


Durante a abertura do longa com a apresentação da falecida logo da 20th Century Fox Studios, o “X” da Fox demorava um pouco mais para sumir, ficando brilhante no escuro.


É interessante tambĂ©m citar que o X presente na porta do cĂ©rebro, representando o Professor X, aparece um pouco antes do X “criado” por Magneto nos campos de concentração, quando manifestou seus poderes pela primeira vez.

3 – A VIAGEM DA VAMPIRA!


Anna Marie, antes mesmo de se descobrir como Vampira, planejava fazer uma longa viagem com seu namorado até as Cataratas Canadenses momentos antes de seus poderes aflorarem e ela coloca-lo em coma.


No entanto isso não a impediu de seguir com o trajeto. Vampira foge de casa e ocasionalmente se encontra com Logan justamente porque ela começou a fazer a sua viagem. Ou seja, era destino eles se encontrarem.

4 – GEORGE BUZA, O DUBLADOR ORIGINAL DO FERA!


Esse easter egg Ă© mais internacional. George Buza, a voz original por trĂĄs do Fera de X-Men: A SĂ©rie Animada fez um cameo em X-Men 1 como um dos personagens que “ajudam” a Vampira durante a sua viagem. Ele Ă© o cara que primeiramente dĂĄ carona para Vampira atĂ© a cidade onde o Wolverine mais tarde se esbarra com ela. NĂŁo sĂł isso, mas o George tambĂ©m estava presente – mas dormindo – na cena do bar onde o Wolverine se vĂȘ exposto como mutante.

5 – O JOGO DE CÂMERA ENTRE CHARLES E ERIK


Bryan Singer como diretor consegue se destacar por muitas qualidades. Assim como M. Night Shyamalan, Singer presa muito por cenas e takes de diĂĄlogo e que envolva um posicionamento de cĂąmera mais intimo, para dar imersĂŁo.


No primeiro filme dos X-Men, entre a primeira cena de Charles e Erik, a uma linha “invisĂ­vel” que separa os Ăąngulos entre ambos os personagens. NĂŁo sĂł isso, mas enquanto Charles Ă© agraciado com um posicionamento de cĂąmera com luz, o de Erik Ă© escuro e sombrio.
Isso nada mais Ă© que um contraste entre as duas ideologias dos personagens. Ambos estĂŁo totalmente corretos em suas falas, mas cada um visualiza um futuro diferente, por isso o contraste entre eles.

6 – JEAN GREY, UMA MÉDICA E DIPLOMATA


Em X-Men 1, muitos mutantes conhecidos não foram apresentados de imediato, isso porque o orçamento do longa não permitia. Um deles é o Fera, um mutante geneticista e também um diplomata que tem como mutação ter uma pelagem azul e uma forma animalesca.
Como nĂŁo era possĂ­vel ter o Fera no filme como parte do “Dr.” dos X-Men, o tĂ­tulo foi atribuĂ­do a Jean Grey, que assumiu nĂŁo sĂł o lado diplomata do Hank como tambĂ©m ganhou o tĂ­tulo de “doutora” por ser uma mĂ©dica mutante.


Interessante que mais tarde, isso foi atribuído a Jean Grey da animação X-Men: Evolution, onde ela chegou a demonstrar vårias características do Fera como diplomacia; e mais tarde comentou com o Professor que queria seguir na carreira de medicina, se especializando em genética.

7 – AS PREVISÕES DO SENADOR KELLY


Durante o seu monĂłlogo contra a Jean Grey no inĂ­cio do filme, Kelly cita a ficha da mutante Kate Pryde, dotada com a capacidade de ficar intangĂ­vel e atravessar objetos.
E ele ainda indaga a Jean questionando, o que impediria ela de entrar na Casa Branca e assassinar o presidente? Bem, #KellyWasRight, pois Ă© isso mesmo que acontece no inĂ­cio do segundo filme.


Mas não foi a “Kitty”, e sim o Noturno, que sob o efeito do controle do General Stryker, invade a Casa Branca e tenta assassinar o presidente americano.

8 – HUGH JACKMAN APRENDEU OS INSTINTOS DO WOLVERINE


Para vivenciar o Wolverine, Hugh Jackman passava horas do seu dia preparando o seu corpo e manter o fĂ­sico do seu personagem. Mas o Hugh jĂĄ vivenciava na pele do Logan durante o banho.


Na ideia de manter os instintos do Wolverine, Jackman tomava banhos gelados na medida que possĂ­vel para deixa-lo sempre em alerta. O que Ă© “engraçado”, visto que boa parte das locaçÔes do primeiro filme era em regiĂ”es geladas.


Mais tarde, durante a produção de LOGAN, ele revelou que manteve essa “simpatia” durante todos os filmes em que atuava como Wolverine. Assim que acordava tomava um banho gelado e vestia o Carcaju. Quanta dedicação!

9 – PROFESSOR X DAVA AULA SOBRE REFRAÇÃO DA LUZ


Durante o inĂ­cio do filme, quando o Logan chega no Instituto ele invade uma aula do Professor Xavier. Se vocĂȘ reparar bem no quadro negro a aula que estava sendo aplicada era sobre a refração da luz.


Mais tarde, durante o terceiro ato do filme, Magneto tira sarro do Ciclope por tentar incentivar a Tempestade em eletrocutar o vilĂŁo estando eles dentro de um enorme salĂŁo feito de cobre, um fĂĄcil condutor de eletricidade.


E pergunta se eles não estudam jå que vivem em um Instituto Educacional. Logo depois Jean, usando sua telecinese, simula uma refração de luz ao segurar a energia concussiva disparada pelo Ciclope contra o Magneto. E mais uma vez a educação vence.

10 – O SOTAQUE DA TEMPESTADE


Ainda falando de representatividade, ao longo de todo o X-Men 1 Halle Berry que atuava como Tempestade, uma mutante americana mas que viveu toda a sua infĂąncia entre o QuĂȘnia e o Egito, destacava um sotaque queniano em suas falas.


Acontece que apesar do filme ter recebido excelentes crĂ­ticas positivas, entre as negativas se destacavam o “pĂ©ssimo” sotaque que a personagem tinha, soando atĂ© ofensivo. Tanto que nos seguintes filmes o sotaque foi totalmente erradicado da personagem.
Além do sotaque, a Ororo da Halle vestia também roupas inspiradas na África Oriental, mas que também sumiram do seu guarda-roupa nos filmes seguintes.

11 – A INVASÃO DO INSTITUTO DE X-MEN 2


Durante os minutos finais de X-Men 1, vemos Xavier e Erik jogando uma partida de xadrez enquanto discursam um monĂłlogo sobre Xavier nĂŁo ter medo do Instituto ser invadido.
Xavier, sendo totalmente pacifista, alega que isso Ă© um dos maiores temores dele, mas na verdade ele tem pena da pobre alma que queira invadir uma escola repleta de alunos com poderes poderosos e danosos sem nenhuma experiĂȘncia.


Acontece que esse é um dos pontos chaves do roteiro de X-Men 2, quando Stryker decide invadir o Instituto Xavier para capturar os mutantes para estudo além de roubarem o cérebro.

12 – O JOGO DE XADREZ


Um especialista em xadrez que gosta da analisar as diferentes jogadas em diversos filmes, analisou a cena em que Charles e Erik jogam.


Ele percebeu que, enquanto Erik valorizava as suas peças mais importantes e sacrificava as fracas, Charles sacrificava suas peças importantes, inclusive deu a sua Rainha – a peça mais importante do jogo – para preservar um Ășnico PeĂŁo.


Isso nos reflete diretamente em duas situaçÔes: A primeira em X-Men 2, quando Xavier perde a sua estudante “mais poderosa” – Jean Grey, e em contrapartida consegue um “acordo” com o presidente americano para preservar as vidas mutantes.


Para o especialista, os PeĂ”es de Xavier poderiam ser visto tambĂ©m como os humanos, onde o Professor avalia uma convivĂȘncia mĂștua entre humanos e mutantes e por isso entende a importĂąncia das peças menores.


JĂĄ para Magneto, nos remete a sua fala clĂĄssica em X-Men: O Confronto Final, quando ele fala que “Em um jogo de xadrez, os peĂ”es vĂŁo primeiro”. O peĂŁo que Erik diz aqui sĂŁo mutantes fracos e tolos que ele conseguiu manipular, alĂ©m dos prĂłprios humanos que ele tanto despreza.


Desde seu lançamento em 2000, “X-Men” continua a ser celebrado nĂŁo apenas como um marco na histĂłria dos filmes de super-herĂłis, mas tambĂ©m como um exemplo de como adaptaçÔes de quadrinhos podem ser bem-sucedidas. Seu impacto cultural e comercial ajudou a pavimentar o caminho para o universo expandido de filmes da Marvel e DC que dominam o cinema atual.


Com uma mistura de ação emocionante, personagens complexos e temas universais de inclusĂŁo e preconceito, “X-Men” nĂŁo sĂł conquistou fĂŁs ao redor do mundo, mas tambĂ©m inspirou geraçÔes de espectadores e cineastas a explorar novas fronteiras narrativas e visuais.

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