đŸŽ„ 12 Curiosidades do filme “A Sociedade dos Poetas Mortos” (1989) que vocĂȘ nĂŁo sabia!

O filme “A Sociedade dos Poetas Mortos” (1989), dirigido por Peter Weir e estrelado por Robin Williams, tornou-se um clĂĄssico do cinema ao abordar temas como liberdade, conformismo e o poder transformador da poesia. Ambientado na dĂ©cada de 1950 em uma escola tradicional e rĂ­gida, a trama segue a chegada do carismĂĄtico professor John Keating, que inspira seus alunos a pensar de forma independente e a viver intensamente por meio do lema “Carpe Diem” (Aproveite o dia).


Com um enredo que mistura drama e reflexĂŁo, o longa explora a busca pelo sentido da vida em meio Ă s pressĂ”es sociais e expectativas familiares. AlĂ©m de cenas memorĂĄveis e diĂĄlogos marcantes, o filme Ă© repleto de detalhes que merecem ser descobertos. Nesta lista de curiosidades, vamos explorar algumas das histĂłrias e simbolismos por trĂĄs de “A Sociedade dos Poetas Mortos”, revelando segredos e inspiraçÔes que enriqueceram a criação dessa obra icĂŽnica.

1 – GRAVADO EM ORDEM CRONOLÓGICA


O diretor Peter Weir acreditava que, para retratar de forma autĂȘntica o desenvolvimento das relaçÔes entre os alunos e o crescente respeito e admiração deles pelo professor John Keating, era essencial que as cenas fossem filmadas em ordem cronolĂłgica. E foi exatamente dessa forma que ele conduziu as gravaçÔes.

2 – PROFESSOR QUE SEMPRE SONHOU EM TER


O ator Robin Williams aceitou o papel de John Keating principalmente porque o personagem representava o tipo de professor que ele sempre desejou ter durante sua vida.


Ele e seu personagem foram satirizados na série animada Os Simpsons, onde foi mostrado como um professor de literatura maníaco e responsåvel por destruir uma geração de educadores.

3 – LAÇOS GENUÍNOS


Peter Weir foi fundamental para criar o clima de camaradagem tanto no filme quanto nos bastidores. O diretor tomou a decisão de colocar todos os jovens atores no mesmo quarto para incentivar o desenvolvimento de amizades e laços genuínos.


AlĂ©m disso, Weir deu grande liberdade criativa a Robin Williams, referindo-se a ele como “Robin Keating” durante as filmagens para ajudar o ator a se conectar ainda mais com o personagem. Em alguns momentos, ele tambĂ©m permitiu que Williams improvisasse, aproveitando um dos maiores talentos do artista.

4 – IMERSÃO AOS ANOS 50


O diretor Peter Weir proporcionou aos jovens atores uma imersĂŁo autĂȘntica nos anos 50. Ele entregou a eles livros que descreviam a vida dos adolescentes daquela Ă©poca, abordando o que eles costumavam ver, ouvir e vivenciar, ajudando os atores a se conectarem com o contexto da histĂłria.

5 – ROBIN WILLIAMS QUASE NÃO FOI O PROFESSOR JOHN KEATING


É difĂ­cil imaginar outro ator como John Keating alĂ©m de Robin Williams, mas isso quase aconteceu. Inicialmente, o diretor Jeff Kanew, que estava Ă  frente do projeto, queria Liam Neeson para o papel do professor.


Quando Peter Weir assumiu a direção, ele preferiu escalar Williams. Outro nome considerado foi o de Dustin Hoffman, que, além de atuar, faria sua estreia como diretor com o filme, mas ele decidiu abandonar o projeto. Bill Murray também foi cotado para o papel, mas acabou ficando de fora da disputa.

6 – EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DO DIRETOR E DO ROTEIRISTA


Muitas das cenas do filme foram inspiradas pelas experiĂȘncias pessoais do diretor Peter Weir e do roteirista Tom Schulman. O roteiro de Schulman foi baseado em sua prĂłpria vivĂȘncia na Montgomery Bell Academy, uma escola preparatĂłria para meninos em Nashville, EUA, e na influĂȘncia de seu professor, Samuel F. Pickering Jr.


Na época, alguns de seus antigos colegas chegaram a ligar para Schulman, curiosos para saber se haviam sido retratados na história. Peter Weir, por sua vez, também frequentou uma escola preparatória para meninos, o Scots College, na Austrålia, e trouxe para o filme detalhes dos uniformes, disciplinas e ambiente escolar que ele lembrava de seus dias como estudante.

7 – O LONGA FOI USADO EM SEMINÁRIOS


O filme Ă© frequentemente utilizado em seminĂĄrios para ilustrar a experiĂȘncia dos membros de fraternidades, devido Ă s vĂĄrias semelhanças entre a narrativa e a vida real. Isso destaca a longa tradição dessas organizaçÔes nas universidades americanas, que jĂĄ perdura hĂĄ mais de dois sĂ©culos.

8 – FRASE ICÔNICA


A frase “Carpe Diem. Aproveite o dia, meninos. Façam suas vidas extraordinĂĄrias” foi classificada como a 95ÂȘ entre as 100 citaçÔes mais icĂŽnicas do cinema, de acordo com o American Film Institute.


Curiosamente, Robin Williams tambĂ©m a repetiu no filme “Uma BabĂĄ Quase Perfeita” (1993).

9 – NEVE ARTIFICIAL


A ideia original era filmar o longa em Berry College, na Geórgia, mas o alto custo de criar neve artificial forçou a mudança para Delaware. Assim, a produção foi totalmente realizada na escola privada St. Andrews, em Delaware, nos Estados Unidos.

10 – VÁRIOS PRÊMIOS


O filme conquistou prĂȘmios como: Oscar de melhor Roteiro Original e recebeu 4 indicaçÔes ao Globo de Ouro nas categorias: Melhor Filme – Drama, Melhor Diretor, Melhor Ator – Drama (Robin Williams) e Melhor Roteiro. Levou o BAFTA de melhor filme e trilha sonora tudo isso em 1990.

11 – ORÇAMENTO E BILHETERIA


O orçamento foi estimado em US$ 16.4 milhÔes e arrecadou US$ 96 milhÔes dentro de casa, na época, e US$ 235 milhÔes ao redor do mundo.

12 – SUCESSO ENORME


O filme alcançou a 10ÂȘ maior bilheteria do ano nos Estados Unidos e a quinta maior bilheteria global, superando grandes sucessos da Disney como “Querida, Encolhi as Crianças” (1989) e “A Pequena Sereia” (1989). AlĂ©m disso, foi o primeiro longa da Touchstone Pictures a ser indicado ao prĂȘmio do Oscar de Melhor Filme.


“A Sociedade dos Poetas Mortos” Ă© um filme repleto de nuances e histĂłrias fascinantes que vĂŁo alĂ©m da tela. O impacto duradouro do filme Ă© evidente em sua influĂȘncia sobre a representação de fraternidades e a continuidade de suas citaçÔes memorĂĄveis.


O esforço da equipe de produção para capturar a essĂȘncia da Ă©poca e a abordagem inovadora de Peter Weir e Tom Schulman sĂŁo testemunhos do comprometimento com a qualidade e a relevĂąncia cultural. Assim, “A Sociedade dos Poetas Mortos” nĂŁo Ă© apenas uma obra-prima cinematogrĂĄfica, mas tambĂ©m um reflexo poderoso da importĂąncia de seguir os prĂłprios sonhos e valorizar a autenticidade em um mundo muitas vezes conformista.

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