🎥 10 Curiosidades do filme “Em Busca do Vale Encantado” (1988) que você não sabia!

“Em Busca do Vale Encantado” é um clássico da animação que cativou gerações com sua história tocante e personagens memoráveis. Lançado em 1988, este filme é mais do que uma simples aventura pré-histórica; é uma jornada emocional que explora temas universais como amizade, coragem e esperança.


A trama segue Littlefoot, um jovem dinossauro que embarca em uma jornada épica para encontrar o mítico Vale Encantado, um lugar prometido como um paraíso seguro e próspero. Ao longo de sua viagem, ele encontra uma série de dinossauros fascinantes e enfrenta desafios que testam seu espírito e determinação.


A produção é marcada por um estilo visual único e uma trilha sonora que reforça a profundidade emocional da história. Neste texto, vamos explorar curiosidades intrigantes sobre o filme, desde seus bastidores até os impactos duradouros que teve sobre o público e a indústria do cinema.

1 – O FILME NÃO TERIA DIÁLOGOS


O produtor Steven Spielberg inicialmente planejou criar uma animação semelhante a “Bambi”, mas com dinossauros como protagonistas. “Eu queria um filme delicado, que mostrasse cinco pequenos dinossauros crescendo juntos e aprendendo a trabalhar em equipe”, revelou Spielberg.


Sua inspiração surgiu da sequência de “Fantasia”, da Disney, que apresenta criaturas pré-históricas. Embora a ideia original fosse um filme sem diálogos, com a premissa de que dinossauros não falam, houve receio de que o público não aceitasse essa abordagem. O resultado final, no entanto, é amplamente reconhecido e apreciado.

2 – DON BLUTH, DIRETOR DO FILME, JÁ TRABALHOU PRA DISNEY


Don Bluth sempre foi um grande admirador das produções de Walt Disney e começou a trabalhar nos estúdios em 1955. Durante duas décadas, ele realizou diversas tarefas até se tornar um animador profissional em 1971.


No entanto, ao descobrir os bastidores da produção de animações, Bluth se desiludiu e decidiu deixar o estúdio em 1979. Em 1986, ao se unir aos colegas Gary Goldman e John Pomeroy, ele deu início ao querido filme “Em Busca do Vale Encantado”.

3 – CENTENAS DE CENÁRIOS


Os ilustradores enfrentaram um enorme desafio, pois precisavam variar um cenário que, de forma constante, era estéril e desprovido de vegetação. Para superar essa monotonia, optaram por utilizar cores vibrantes e intensas.

4 – O NOME DO LITTLEFOOT (PÉ-PEQUENO) SERIA THUNDERFOOT (PÉ-DE-TROVÃO)


A transformação ocorreu quando os cineastas encontraram um tricerátopo em um famoso livro infantil intitulado “Thunderfoot”. Além disso, Saura, a dinossaura de três chifres, foi desenvolvida a partir de um personagem masculino chamado Bambo.

5 – CENAS MAIS ATERRORIZANTES FORAM CORTADAS


Lucas e Spielberg decidiram cortar quase 20 cenas do filme, pois consideraram que eram excessivamente assustadoras para o público. “Vamos acabar com crianças chorando e pais muito irritados”, alertou Spielberg na época.


A maioria dessas cenas envolvia o tiranossauro perseguindo o grupo de maneira bastante aterrorizante.

6 – A MORTE DA MÃE DE LITTLEFOOT


Diferentemente de “Bambi”, onde a morte da mãe do personagem principal ocorre fora da tela, a animação dos dinossauros retrata a partida da mãe de Littlefoot de forma lenta e muito comovente. A equipe decidiu consultar psicólogos especializados em crianças para abordar esse tema delicado.


Assim, surgiu o personagem do pequeno réptil que consola Littlefoot. “Você sempre sentirá falta dela, mas ela estará com você enquanto você lembrar das lições que ela lhe ensinou”, diz Rooter, confortando o jovem dinossauro.

7 – A INCRÍVEL TRILHA SONORA


James Horner, conhecido por suas trilhas sonoras memoráveis como as de “Coração Valente” (1995), “Titanic” (1997) e “Avatar” (2009), foi selecionado para compor a música da animação. Ele colaborou com Will Jennings, que criou a canção “If We Hold on Together”, interpretada por Diana Ross nos créditos finais.

8 – O FILME TEVE ATRASO DE UM ANO


Inicialmente previsto para ser lançado no outono de 1987, o filme teve seu lançamento adiado em um ano devido à mudança dos estúdios Sullivan Bluth para Dublin, na Irlanda.

9 – SUCESSO DE BILHETERIA


Lançado em 18 de novembro de 1988, o filme de dinossauros em busca de um novo lar enfrentou diretamente a competição com “Oliver e sua Turma”, da Disney. No entanto, obteve um sucesso notável para uma animação da época, arrecadando US$ 7,5 milhões no primeiro fim de semana, em comparação com US$ 4 milhões do filme concorrente. Embora esses números não se comparem aos feitos pelos lançamentos mais recentes, como “Os Incríveis 2”, que arrecadou US$ 182,7 milhões na estreia, foram impressionantes para o período.


No final, o filme arrecadou US$ 84 milhões, com um orçamento de US$ 12,5 milhões de dólares.

10 – A DUBLADORA DA PATASSAURA MORREU ANTES DO LANÇAMENTO DO FILME


Apesar de ser uma promessa de grande sucesso, a atriz e dubladora Judith Barsi não escapou do fim trágico.


Judith Barsi, uma jovem atriz promissora, faleceu tragicamente em 1988 aos 10 anos, sendo vítima de abuso e violência doméstica. Ela e sua mãe, Maria Barsi, foram assassinadas pelo pai, József Barsi, que estava lutando com problemas mentais e financeiros. József, em um ato de desespero e raiva, matou sua esposa e filha antes de tirar a própria vida.


O caso chocou a indústria e levantou questões sobre a segurança das crianças em ambientes familiares conturbados.


Judith Barsi é lembrada por seu talento precoce e pela tragédia de sua morte, que destacou a necessidade de maior atenção e proteção para crianças em risco. A perda prematura de Judith deixou uma marca indelével no mundo do entretenimento e na memória de seus fãs.


“Em Busca do Vale Encantado” continua a ser um clássico querido por muitas razões. A combinação de uma história emocionalmente envolvente, uma animação visualmente distinta e uma trilha sonora marcante criou um filme que ressoa profundamente com o público de todas as idades.


As curiosidades por trás da produção revelam o cuidado e a dedicação investidos pelos criadores para oferecer uma experiência que, embora enfrentasse desafios técnicos e criativos, conseguiu capturar a imaginação e o coração dos espectadores. Desde as mudanças na abordagem narrativa até os detalhes na construção dos cenários, cada aspecto do filme contribuiu para sua duradoura popularidade.


O legado de “Em Busca do Vale Encantado” é um testemunho do poder da animação em contar histórias atemporais e de como a perseverança e a inovação podem superar obstáculos para criar algo verdadeiramente especial.

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