“Dirty Dancing – Ritmo Quente”, lançado em 1987, é um clássico do cinema que transcendeu gerações e se tornou um ícone da cultura pop. Ambientado nos anos 60, o filme mistura romance, drama e dança, contando a história de Frances “Baby” Houseman, uma jovem que encontra o amor e a paixão nos braços do instrutor de dança Johnny Castle.
A trama não só conquistou o coração dos espectadores, mas também é marcada por uma trilha sonora inesquecível, incluindo o icônico “Time of My Life”. Com coreografias de tirar o fôlego e uma narrativa envolvente sobre autodescoberta e rebeldia, “Dirty Dancing” é mais do que um filme – é uma celebração da liberdade e do poder da dança.
Prepare-se para mergulhar em curiosidades fascinantes que revelam o que tornou esse filme tão especial e inesquecível.
1 – ESCOLHENDO O ELENCO PRINCIPAL
Antes de Patrick Swayze ser escolhido para interpretar Johnny Castle, os atores Val Kilmer e Billy Zane foram considerados para o papel. Kilmer acabou recusando a oferta, e Zane não atendeu aos requisitos de dança exigidos. Da mesma forma, Jennifer Grey não era a primeira escolha para o papel de Baby. Sarah Jessica Parker e Sharon Stone foram convidadas a participar do filme, mas também decidiram não aceitar.
Jennifer Grey tinha 27 anos quando fez o teste para o papel de Frances Houseman (Baby), uma jovem de 17. Em apenas cinco minutos, ela demonstrou que era capaz de representar uma personagem significativamente mais jovem.
2 – BASEADO EM FATOS REAIS
Escrita por Eleanor Bergstein e dirigida por Emile Ardolino, a trama é baseada nas experiências pessoais da autora, que teve um romance com um instrutor de dança durante suas férias de adolescência.
3 – AS CORES DAS ROUPAS
Intencionalmente, enquanto Baby (Jennifer Grey) usava roupas claras e vibrantes, Johnny (Patrick Swayze) se vestia predominantemente com peças escuras, principalmente pretas.
4 – PATRICK SWAYZE TAMBÉM CANTA!
Patrick Swayze não só brilhou como o carismático Johnny Castle, mas também mostrou seu talento musical ao interpretar a canção “She’s Like the Wind”. A música, que ele coescreveu, tornou-se um dos destaques da trilha sonora do filme. Swayze canta a faixa ao lado de Wendy Fraser, e sua performance adiciona uma camada extra de emoção à trama, refletindo o romance e a complexidade do personagem que ele encarna.
A inclusão de “She’s Like the Wind” não apenas destaca a versatilidade de Swayze como artista, mas também contribui para o charme e a atmosfera memorável do filme.
5 – PATRICK SE RECUSOU A FILMAR A SEQUÊNCIA
Patrick foi convidado a participar de uma sequência do filme, com uma oferta de US$ 6 milhões.
No entanto, rumores indicam que o ator era contra esse tipo de continuação e teria rejeitado a proposta imediatamente.
Em 2004, o filme ganhou uma continuação: Dirty Dancing – Noites de Havana, que não foi tão bem recebido pelo público como o primeiro.
6 – LEILÃO DE UM CASACO ORIGINAL DO FILME
Entre 28 e 29 de abril de 2020, em Los Angeles, Lisa Niemi, a viúva de Patrick Swayze, leiloou o casaco que o ator usou no filme.
O dinheiro foi destinado ao “Pancreatic Action Cancer Network”, uma instituição dedicada à pesquisa do tipo de câncer que causou a morte de Patrick em 2009, quando ele tinha apenas 57 anos.
7 – PASSANDO FRIO
Embora o filme seja ambientado em um romance de verão, as filmagens ocorreram no outono. Por isso, na cena do lago, os rostos dos personagens não são mostrados de perto… Eles estavam com os lábios roxos de tanto frio!
Por causa disso, algumas folhas que estavam alaranjadas tiveram que ser pintadas com spray verde!
8 – PRODUTOS LICENCIADOS
Realmente à frente de seu tempo, “Dirty Dancing” gerou uma série de licenciamentos que incluíram um videogame, um programa de treino para alcançar o corpo dos personagens, além de uma vasta gama de produtos tradicionais, como camisetas, tote bags e copos.
9 – ERROS DE GRAVAÇÃO QUE FORAM DEIXADOS NO FILME
A icônica cena do ensaio em que Baby ri incontrolavelmente enquanto Johnny a faz cócegas foi totalmente genuína! Jennifer era extremamente sensível a cócegas, e suas risadas não foram encenadas – nem mesmo a reação de Patrick, que estava frustrado por ter que repetir a cena repetidamente devido à reação espontânea de sua parceira de cena. No final, o diretor decidiu manter essa espontaneidade no filme.
10 – AMOR SÓ EM FRENTE ÀS CÂMERAS
Na sua autobiografia “Time of My Life”, Patrick Swayze revelou que não tinha uma boa relação com Jennifer Grey.
Não era apenas por causa do incidente das cócegas; a personalidade volúvel e emocional da atriz também o desagradava.
Muitas vezes, precisaram refazer cenas porque ela começava a brincar ou contar piadas, o que interrompia o andamento das gravações.
11 – PRÊMIOS
Em 1987, o filme ganhou o Oscar e o Globo de Ouro na categoria de Melhor Canção Original por “(I’ve Had) The Time of My Life”. Além disso, no Globo de Ouro, foi indicado a Melhor Filme – Comédia/Musical, Melhor Ator em Filme – Comédia/Musical para Patrick Swayze e Melhor Atriz em Filme – Comédia/Musical para Jennifer Grey.
No ano seguinte, “Dirty Dancing” recebeu uma indicação ao prêmio de Melhor Canção Escrita Especialmente para Cinema ou Televisão por “(I’ve Had) The Time of My Life” e conquistou o Independent Spirit Awards na categoria de Melhor Filme.
12 – ORÇAMENTO E BILHETERIA
O filme teve um custo de US$ 6 milhões, um pouco alto para um filme de romance nos anos 80, e foi um tremendo sucesso de bilheteria: arrecadou incríveis US$ 214 milhões de dólares ao redor do mundo.
Em conclusão, “Dirty Dancing – Ritmo Quente” se consolidou como um ícone da cultura pop desde seu lançamento em 1987, não apenas por sua trama envolvente, mas também pela forma como capturou a essência da década de 1960 e os dilemas pessoais dos seus personagens.
A química entre Patrick Swayze e Jennifer Grey, acompanhada de uma trilha sonora memorável, elevou o filme a um status cult que transcende o tempo.
A mistura de dança, romance e drama não só encantou o público, mas também fez história ao influenciar gerações futuras de filmes e shows musicais. O legado de “Dirty Dancing – Ritmo Quente” continua vivo, reafirmando a sua importância na história do cinema e na cultura popular.
Seu sucesso é um testemunho da universalidade de suas mensagens sobre amor, auto-descoberta e a importância de seguir os próprios sonhos.